Que rumo toma Angola? O Presidente da República Gen. João Lourenço quando entrou no poder afirmou numa das entrevistas a RTP “(…) hoje, sem sombra de dúvidas, há em Angola um maior espaço de liberdade para o exercício da cidadania. Os cidadãos estão mais conscientes da realidade política e económico-social, discutem e procuram actuar sobre as suas preocupações, tornando mais desafiante a presidência”, como pode ser isso uma verdade, se, João Hungulo foi excluído da aparição pública na TPA e na TV – Zimbo depois de defender publicamente o papel do ex – Presidente Eng. JES no âmbito da paz e da reconciliação nacional, bem como, na salvaguarda da imagem de “Neto” num programa da TV – Zimbo liderado pelo renomado jornalista Amilcar Xavier. Não se percebe porque razão fala – se de liberdade de expressão enquanto isso, permanece a opressão à quem defender JES, não podemos também entender porque é que JES se tornou o mau da fita, até pior que Jonas Savimbi.
Deste momento, a oposição feita pelo actual regime, já não é mais contra a UNITA, Casa – CE, PRS, ou qualquer Partido político na oposição, a oposição actualmente, no seu todo, é feita visceralmente contra JES, impondo um tipo de guerra revolucionária contra o próprio JES e seu clã, e, tão pouco, se acredita na viabilidade de um Estado democrático de direito, a ruptura do actual equilíbrio político, melhor ou pior que seja, equivale à uma catástrofe do MPLA no âmbito da sua popularidade, ademais, essa mesma oposição colocou o MPLA dividido como um bando de pacassas perseguidas por uma alcateia de leões, em relação aos membros do MPLA de ambas as alas (eduardistas e lourencistas) encontram - se maioritariamente cépticos em relação as políticas de divisão do Partido difundidas por João Lourenço.
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Actualmente, a TPA e a Zimbo fizeram uma espécie de enterro à figura de JES e negam qualquer um que tenha de se apresentar como um homem defensor dos feitos de JES. O episódio no âmbito do combate à figura de JES ilustra bem, como João Lourenço está longe de colher a unidade e a simpatia das correntes de quem lhe ofereceu o poder de bandeja. As pessoas hoje, estão ansiosas por um plano de reconciliação do MPLA que está muito longe de acontecer, até então, todas as portas da reconciliação parecem estarem prestes à encerrarem e darem lugar a desunidade visada no totalitarismo típica do regime de Stalin, de Negus Rojo, Hissène Habré e de Augusto Pinochet. Se queremos mudar Angola, então, dêem oportunidade a todos até aos eduardistas, não dêem apenas oportunidade aos da UNITA, do PRS, da Casa – CE, mas também aos eduardistas, só assim poder – se – á, dizer, haver liberdade de expressão em Angola, longe disso, nem sequer no binóculo poder – se – á falar em liberdade de expressão.
Bem – haja!
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