No mês de Março, a receita total foi de 392,7 mil milhões de kwanzas, de uma exportação de 38,8 milhões de barris ao preço médio de 54,97 dólares. Em Janeiro e Fevereiro, as receitas fixaram-se em 560,3 e 404,7 mil milhões de kwanzas. Naqueles meses exportaram-se 45,9 milhões de barris a 57 dólares (Janeiro) e 39,9 milhões a 57,06 dólares (Fevereiro).
A receita de Abril é superior em relação a de Março e Fevereiro em 39,8 e 27,8 mil milhões de kwanzas, enquanto ficou abaixo da de Janeiro com menos 127,8 mil milhões.
Considerando o cálculo de apenas 37 por cento da receita representar lucro do Estado pode-se aferir uma arreca- dação no mês de 160 mil milhões de kwanzas.
Os dados publicados ontem pelo Ministério das Finanças na sua página de Internet, por via das obrigações fiscais submetidas à Administração Geral Tributária (AGT), dão conta de a concessionária nacional ter contribuído nesta facturação com 263,4 mil milhões de kwanzas, enquanto que o Imposto sobre o Rendimento de Petróleo e o Imposto sobre a Produção de Petróleo participaram com 160,7 e 8,3 mil milhões de kwanzas, respectivamente.
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Em termos de produção por bloco, realce para o 0 (Cabinda) com 4,3 milhões de barris exportados ao preço de 30,31 dólares, de que resultou uma receita bruta equivalente em kwanzas a 54,3 mil milhões. O Bloco 17 com 15,4 milhões de barris e preço de 31,26 gerou uma receita de 151,8 mil milhões de kwanzas ( a maior em ter- mos individuais). Já o Bloco 15 com 5,6 milhões de barris exportados a um preço médio de 28,77 dólares proporcionou uma receita no mês de Abril de 133,4 mil milhões de kwanzas.
Subida dos preços.
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Num ambiente de incertezas que fez o preço chegar aos 11 dólares, nos dois primeiros dias de negociações desta semana, as encomendas do barril chegaram aos 35 dólares, um sinal bastante positivo. Ontem, o preço do Brent, referências às expor- tações de Angola, esteve nos 34,11 dólares.
Apesar de estar abaixo do actual preço de referência do OGE (com revisão em curso), de 50 dólares, os actuais terrenos positivos e de maior confiança em que são operadas as negociações fazem os especialistas acomodarem o barril numa fasquia entre 30 e 40 dólares. Um sinal foi dado pela Argentina, por exemplo, que ontem mesmo fixou o valor de USD 45 como preço de referência às exportações.
Enquanto isso, o consumo mundial sobe e com ele os preços apresentam uma confiança aos investidores que retornam às bolsas e beneficiam as economias exportadoras da matéria prima.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) previu, na semana passada, um colapso ainda maior da procura mundial de petróleo provocado pela Covid-19 em 2020, ao aumentar a queda da procura para 9,1 por cento, contra 6,87 do registado há um mês.
Para o grupo de exportadores, o mundo, em grande parte paralisado para travar a expansão da pandemia, vai consumir em média 90,59 milhões de barris por dia este ano, menos 9,07 milhões de barris por dia do que os quase 100 milhões de barris consu- midos em 2019, estimou no relatório mensal que publicou sobre o mercado petrolífero.
Ainda mais pronunciada, com um decréscimo de 17,26 por cento, é a queda homóloga neste segundo trimestre do ano, quando o consumo deverá atingir 81,30 milhões de barris por dia, ou seja, inferior em 17 milhões de barris por dia, contra 98,56 milhões de barris por dia no mesmo período de 2019 e menos 5,4 milhões de barris por dia do que o previsto no relatório do mês anterior.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/bv_Uiim0ymk
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