William Tonet não foi preso por três dias. Não é verdade isso. Eu estive presente e em primeira pessoa em nome da verdade devo aqui esclarecer o que se passou: Apenas foram confiscados os dois passaportes por terem sido da "República Popular de Angola" que na altura estava em guerra com a UNITA para além do facto deles terem sido os primeiros jornalistas à visitarem a Jamba com "passaportes da República Popular de Angola".....
"EM PRIMEIRA PESSOA"
Os passaportes, estes sim, ficaram retidos 24 ou 48 horas pelos Serviços de Estrangeiros e depois entregues aos dois jornalistas directamente na presença do Presidente Savimbi e por sua orientação. O próprio William Tonet e o seu companheiro de viagem, Gonçalves, o podem confirmar.
Foi convocada uma reunião na sala de conferências do BI pelo Presidente Savimbi, em que participaram o General Miguel N'Zau Puna, o General Tony da Costa Fernandes, os Generais Jacinto Bandua, Kalias Pedro bem assim como o pessoal da Gabinete do Presidente e da Segurança e da Cooperação Internacional para falar rapidamente sobre o assunto no final de uma conferencia de imprensa que o Presidente Savimbi tinha acabado de dar ai mesmo aos jornalistas estrangeiros. Os outros jornalistas, por curiosidade tentaram ter acesso à essa reunião achando que algo mau iria acontecer com o William Tonet e companheiro, mas não lhe foi permito aproximar-se à referida sala, naturalmente pela presença do Presidente Savimbi com um forte aparato de Protecção e Segurança muito exigente e rigorosa.
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Não foi necessário pressão de quem quer que seja para a devolução dos passaportes. Foi o próprio Dr. Savimbi que mandou devolver os passaportes aos dois jornalistas, (eles que faziam parte de uma delegação de vários outros jornalista internacionais) e falou com eles nessa reunião deixando-os à vontade e explicando-lhes o que se tinha passado (o facto dos passaportes serem Angolanos). Daí em diante o Presidente Savimbi passou a ter uma consideração particular para (pelo menos assim o afirmava publicamente) com o William Tonet tendo igualmente informado que o tinha recebido em audiência quando da sua passagem por Portugal em visita. Outrossim, de salientar que a vistoria nos aeroporto Comandante Kazombwela, na Jamba, era feita à qualquer pessoa que entrasse e saísse da Terras Livres de Angola não só à Jamba seja ele quem fosse (era submetido à uma vistoria à "pente fino") incluindo membros da direcção da UNITA, com pouquíssimas excepções. (Os factos em primeira pessoa).
Por: Florentino Kassanje
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