MPLA responde carta dos generais que ameaçaram João Lourenço

CARTA ABERTA AOS "GENERAIS" SEM CARA

Os militares são membros de uma organização autorizada a usar a força, geralmente  incluindo  o uso de armas de fogo na  defesa  o seu  País, através  da luta real  ou  de ameaças percebidas.

A Republica de Angola é um estado democrático e direito e rege-se pela Constituição  (CRA) aprovada  em  2010, deste modo todos  os actos praticados  por  militares, para  militares e civis  devem  respeitar  o primado  da  Lei.  Em Suma a Constituição. No caso dos militares  os artigos 205º à 210º., da Constituição  não deixam  duvidas  e  estão claros  como  água.

Vamos analisar com alguma frieza a provável “carta aberta” que  alguns “generais” militares escreveram  a  sua  Excelência o Presidente  da Republica, tendo como   mote a  contribuição que passarão a  fazer através do IRT(imposto de rendimento de trabalho).  Depois de uma guerra que vitimou muitos angolanos, deixou viúvas e um exercito de mutilados dos maiores do mundo, com todas as consequências dai inerentes, cuja paz foi alcançada em Abril 2002, assistimos hoje com alguma  estupefacção alguns denominados “generais” sem  cara  a produzirem  uma  carta  que  consideramos de uma  ameaça  a Sua  Excelência o Presidente  da República caso  as suas pretensões não sejam realizadas. Como que querendo voltar a Guerra.

Esta ameaça velada dos  “generais”  sem  nome e nem cara é uma  violação  clara   ao artigo 207º. Da Constituição da Republica de Angola, no seu  ponto 1, que  passamos  a  citar: As Forças Armadas Angolanas são a instituição  militar nacional  permanente, regular e apartidária, incumbida da defesa militar  do País organizadas  na base da hierarquia, da  disciplina e da obediência aos  órgãos de soberania, competentes sob a autoridade suprema do Presidente  da República e  comandante  em chefe, nos  termos  da  constituição e da Lei, bem como das convenções  internacionais  de que  Angola seja  parte.

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Só  hoje  é que  os  defensores  da manutenção dos  privilégios  para  os “nossos generais “  vêm  a ribalta  defender a  aprovação  urgente  do  estatuto remuneratório  das  Forças armadas angolanas, por que  é  nunca  se preocuparam com os salários  dos  sargentos e praças. Comparar inclusive o tempo da outra senhora em que tudo era permitido. E a alguns generais lhes era permitido ocupar grandes extensões de terra, serem donos de minas de diamantes, de condomínios,   bancos e  de outros  bens que só Deus sabe, é brincar com a memória  dos Angolanos. Estamos num outro contexto e  o ex Presidente da Republica e Comandante em Chefe das Forças Armadas, lembram-se “nossos generais” governou  com  alguma estabilidade económica e financeira em que o petróleo chegou a ultrapassar  a  barreira  de USD100/barril e não  havia o aperto   que  o País  vive  hoje.

Não estamos numa situação normal  e o  executivo  tudo  tem  feito  para  que não haja  a falência  do  estado. Este  esforço  tem  ser acompanhado por  todos , generais, sargentos, praças, jornalistas, médicos, enfermeiros, professores, políticos, para  o bem  comum , que  é dar  melhores condições de  vida  aos angolanos.
Não acredito que  por tudo aquilo que  os  angolanos passaram até ao alcance da paz definitiva algum  general , soldado, sargento  ou  praça  que esteve numa frente de batalha decida sair da caserna para  criar um clima  de instabilidade   político-militar  no  país.

Quem quiser criar instabilidade política-militar para perturbar a acção governativa com objectivos inconfessos vai procurar outra freguesia. Os Angolanos dizem que insurreição armada já mais.

Nenhuma mãe quer perder mais o seu filho.Vamos cumprir e respeitar a Constituição.

Por:Antonio  Mussumari, membro do comitê central do MPLA

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/j1nUNMvQyN0

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