Um pacote de massa, um litro de óleo, 1kg de arroz, igual número de kg de fuba de milho, outro 1kg de sal e de açúcar, um pacote de chouriço, uma barra de sabão e um litro de lixívia, incluindo uma pequena banheira, fazem baste dos produtos da cesta básica, entregue aos antigos combatentes e veteranos de guerra no âmbito da luta contra a coronavírus.
Um acto que caiu mal a essa classe e, por isso, o chamaram de humilhante por causa da pobreza e fome que eles passam. Há uma semana, os antigos combatentes residentes nos 16 municípios da região do Uíge, foram notificados para se fazerem presentes na cidade do Uíge, onde iriam receber os alimentos da cesta básica.
A notícia chegou onde cada um se encontrava, como uma almofada de ar fresco, por tratar-se de bens de primeira necessidades que eles não conseguem ter com regularidade em suas casas, através da pobreza que os assola. O que pareceria ser útil e agradável de ouvir por eles, nesta quinta-feira, na cidade do Uíge, tornou-se amargo para toda classe destes necessitados e, em plena responsabilidade da direcção do gabinete provincial dos antigos combatentes e veteranos da pátria, foram chamando cinco a seis indivíduos por cada municípios a fim de beneficiar destes produtos.
Quem não ouvisse o seu nome, não teve o direito de receber, aquilo, mesmo para os que receberam, chamaram de uma humilhação. Estes produtos foram entregar a fim de minimizar as dificuldades da dieta alimentar que estes cidadãos são alvos, numa altura em que o país trabalha no combate ao inimigo invisível “coronavírus”.
Mas, outros, voltaram de mãos vazias, tal como saíram em seus locais onde residem, uma pena que tiveram de gastar alguns valores aproximadamente quatro, cinco, seis e dez mil kzs, respectivamente, relacionados com as passagens de táxi na ida e volta.
Um dinheiro que lhes foi esforçado a gastar de maneira desnecessária, segundo disseram, nesta quinta-feira, ao Lil Pasta News, no local onde uns eram tidos e outros nem por isso. “Dar a um antigo combatente e veterano da pátria, um pacote de massa, um litro de óleo, 1kg de arroz, igual número de kg de fuba de milho, outro 1kg de sal e de açúcar, um pacote de chouriço, uma barra de sabão e um litro de lixívia, incluindo uma pequena banheira, é uma humilhação total, pior que isso, é, uns terem o direito e outros não, quando todos foram chamados com o mesmo objectivo, vivemos de fome, pobreza e miséria, mas não devem gozar desta maneira connosco”, reclamavam boa parte destes cidadãos.
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A mesma humilhação de hoje, esclareceu, Moisés Domingos, é, igual, a que os antigos combatentes e veteranos da pátria, passam há anos para receber os 21.000,00 (vinte e um mil kwanzas) do subsídio no banco, até quando o país continuará a desrespeitar aqueles que deram de si para libertar Angola da situação negra que passava, pois, neste acto o que foi dado nem recompensa o dinheiro de táxi que cada um gastou e, certamente, do pão que cada um foi comprando ao longo desta uma semana aqui na cidade do Uíge.
Venâncio Neves Tito, proveniente do município de Kangola, disse estar revoltado com o governo do MPLA que olha pelo antigo combatente como um trapo, porque no seu entender não faz sentido uma pessoa gastar aproximadamente sete mil kwanzas a fim de receber uma miséria, daquilo que
chamaram de apoio alimentar aos antigos combatentes. “Melhor não darem nada, do que dizerem dar, quando no fundo é apenas para preencher as estatísticas”, rematou.
Nesta quinta-feira, o Lil Pasta News foi atrás do responsável deste departamento a nível da região, mas não obteve êxitos. Entretanto, os contactos estão sendo evidenciados para que o Wizi-Kongo nos próximos dia consiga trazer mais pormenores em volta do descontentamento dos antigos combatentes, juntos dos responsáveis deste departamento a nível local.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/sbZrIV44Xho
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