Cento e uma pessoas, dos 69.199 casos registados, morreram de malária entre Janeiro e Março deste ano, no Cuanza Norte, informou hoje, segunda-feira, o chefe de departamento provincial de saúde pública, Cruz Domingos Manuel.
Segundo o responsável, em declarações à ANGOP, registou-se um aumento de 5.332 casos da doença e de 49 óbitos, comparativamente ao primeiro trimestre de 2019.
Cruz Domingos Manuel apontou os municípios de Cazengo, com 19.209 casos e 41 óbitos, seguido do Samba-Cajú (um óbito em 7.818 casos) como os mais endémicos da província durante o período em análise.
Apontou a procura tardia dos serviços de saúde e a auto-medicação como as principais causas do aumento dos óbitos por malária durante o trimestre em análise, cujas vítimas foram maioritariamente crianças menores de cinco anos.
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O responsável referenciou ainda a negligência dos cidadãos em promover a salubridade do meio a volta das zonas residenciais, não uso de mosquiteiros, falta de cultura de eliminação dos charcos e águas paradas como factores que contribuíram igualmente para o aumento de casos de malária.
Apesar do aumento do número de casos, o responsável garantiu que a província conta com estoques de fármacos suficientes para fazer face à situação, fruto do empenho das administrações municipais que têm estado a priorizar a aquisição de medicamentos nos seus planos de despesas.
A província conta actualmente com 136 unidades sanitárias, sendo quatro hospitais, 20 centros de saúde e 106 postos médicos.
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