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Todos vivem em Luanda e não entendem por que razão é que não se lhes facultam as condições para o regresso, mais ainda por serem a última parte do grupo chegado da Namíbia que continua em cativeiro, pois tanto o pessoal da Huíla, como o de Benguela já foram liberados há bué. Os revoltados estão inquietos pelo silêncio de Luanda, já que as autoridades locais dizem não saber também por que razão é que eles continuam em cativeiro. No dia do motim os protestos só foram travados com a intervenção da polícia de choque, apoiada pela brigada canina, sinal de que a situação estava mesmo a ficar preta. Diante disso, os revoltosos mudaram de táctica, optando pela vigília para manifestarem a sua insatisfação: tiraram os seus haveres dos aposentos e postaram-se ao relento. A má qualidade da alimentação está a trazer problemas sérios à saúde de muitos deles: há três crianças a cagarem sangue, um senhor que veio pelo seu pé deixou de andar e somam-se as complicações do fórum psíquico. «Nós viemos bem e agora estamos a apanhar um monte de doenças nessa tal de quarentena. Sinceramente, não sei o que é que esses gajos querem fazer connosco», disse a minha fonte, estranhando ainda o facto da incompreensível apreensão dos seus documentos.
O que é que se passa de concreto, senhora ministra da Saúde, dra. Sílvia Lutucuta?
Ó Guilherme da Paixão, peça ainda ao vosso correspondente para nos lançar alguma luz sobre este mistério. Há gente a sofrer por mero capricho dalgum iluminado. Porra, parecem sádicos!
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/y8ySBXgaK3k
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