O Despacho Presidencial n.o 64/20, de 28 de Abril, assinado por João Lourenço, re- fere que os 79,6 milhões de dólares serão injectados em oito prestações anuais, ou seja, até 2028, numa média de 9,9 milhões de dólares por ano, observou o NJ.
O acto acontece, segundo o documento, “no âmbito da estratégia de consolidação das relações com instituições financeiras inter- nacionais”, e, também, por haver necessidade de “aumento de influência e poder de voto, bem como facilidades de acesso aos finan- ciamentos e assistência técnica, em confor- midade com metas e indicadores do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022”.
A ministra das Finanças, Vera Daves, é autorizada pelo PR a praticar, em nome e representação da República de Angola, “todos os actos e procedimentos necessá- rios à subscrição das acções”, nos termos do referido despacho.
Capital do BAD sobe para 208 mil milhões USD até 2030
Em Outubro de 2019, o presidente do BAD, Akinwumi Adesina, anunciou, em Abidjan, Costa do Marfim, que foi aprovado um au-mento de 125% do capital do banco, elevan- do o valor para 208 mil milhões de dólares “Hoje é um dia histórico para o BAD e para África”, disse Akinwumi Adesina, numa conferência de imprensa que en- cerrou a quinta reunião extraordinária dos accionistas desde que o processo de aumento de capital começou em Busan,
Coreia do Sul, há mais de dois anos.
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escolha para o povo de África, porque terá mais recursos que nunca, e permite atin- gir ainda mais resultados do que antes”.
Este fortalecimento financeiro “não é só uma questão para os banqueiros, mas sim para as pessoas, para os africanos”, vincou o presidente do BAD há seis me- ses, elencando que, com mais recursos ao seu dispor, será possível potenciar o des- envolvimento económico africano.
“Vai ser possível que 105 milhões de pessoas fiquem ligadas à electricidade, que sejam providenciadas novas tecno- logias agrícolas a 244 milhões de pes- soas, permite que 15 milhões de africa- nos beneficiem de financiamento rela- cionado com o clima, que 252 milhões vejam o acesso a transportes melhorado, e que 128 milhões de africanos tenham acesso a água e saneamento básico”, vin- cou Akinwumi Adesina.
Com este aumento, concluiu, “os accionis- tas mostraram que têm uma tremenda fé e confiança em África e no futuro de África”.
O aumento de capital, cujas contribui- ções serão recebidas nos próximos dez anos, é feito em volume de Unidades de Conta (UA), que funcionam na mesma ló- gica dos Direitos Especiais de Saque usa- dos pelo Fundo Monetário Internacional FMI), e cujo valor final varia não só con- soante a cotação das outras moedas, como também qual o período em que o câmbio é feito.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/qAFc2th_49Y
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