Em carta para a empresa, o FDA afirmou que é razoável acreditar que os benefícios da substância superam os riscos para tratamento de pacientes hospitalizados com quadro grave da doença.
Durante uma reunião no Salão Oval com o presidente, o CEO da Gilead, Daniel O'Day, afirmou que a mudança é um importante primeiro passo e disse que a empresa estava doando 1,5 milhão de frascos do medicamento para ajudar os pacientes. O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse que as ampolas do remédio vão começar a ser distribuidas para hospitais na próxima segunda-feira, 4.
O antiviral remdesivir, que falhou anteriormente como tratamento para o ebola, está sendo testado contra a covid-19 porque foi projetado para desativar o mecanismo pelo qual certos vírus, incluindo o novo coronavírus, fazem cópias de si mesmos e potencialmente sobrecarregam o sistema imunológico de seus hospedeiros.
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Um resumo do estudo divulgado inadvertidamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada disse que a substância falhou em melhorar a condição dos pacientes ou reduzir a presença do patógeno na corrente sanguínea. A farmacêutica afirmou que as descobertas eram inconclusivas porque o estudo foi encerrado precocemente.
A droga, que tem sido observada de perto, mudou os mercados financeiros nas últimas semanas, após o lançamento de vários estudos que falavam sobre sua eficácia. O interesse no medicamento da Gilead tem sido alto, pois atualmente não existem tratamentos aprovados ou vacinas preventivas para a covid-19, e os médicos estão em uma corrida por algo que possa alterar o curso da doença que ataca os pulmões e pode afetar outros órgãos em casos extremamente graves.
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