“Teremos sempre novos empresários chineses, desde que haja boas oportunidades”
Completou, recentemente, um ano desde a sua acreditação como embaixador em Angola. Qual é o balanço deste primeiro ano?
Balanço positivo. Tenho trabalhado muito durante estes 365 dias, visitado várias províncias. Acredito que a cooperação China-Angola cobre todos os aspectos da política, economia, intercâmbio cultural e interpessoal, tendo laços inextricáveis com o vestuário, a alimentação, a habitação, transportes e a vida quotidiana dos dois povos. Com a nova política de diversificação que está a ser desenvolvida pelo Governo angolano, chefiado pelo Presidente João Lourenço, a China também está atenta e a acompanhar este processo. Por isso, há cada vez mais investimento chinês na indústria, agricultura ou até na exploração mineral. Hoje em dia, a China e Angola estão a lutar juntos contra a covid-19. Acredito que os dois países são parceiros estratégicos e naturais de cooperação e têm base sólida para a continuação do desenvolvimento das relações e cooperação.
De forma resumida, como caracteriza o momento actual da relação política e económica entre os dois países?
Excelente. Os líderes e o público dos dois países prestam alta importância em desenvolver e aprofundar os laços amigáveis. Contamos ainda com o apoio da comunicação social. A China e Angola são bons parceiros de cooperação e ambos saem a ganhar. A China tem sido um fazedor que trabalha com os angolanos. Logo depois da paz em Angola, a China foi a primeira nação amiga que estendeu a mão de ajuda à reconstrução angolana. Durante a última década, a parte chinesa construiu em Angola mais de 2.800 quilómetros de caminho-de-ferro, 20 mil quilómetros de estrada, 100 mil fogos de habitação social, 100 escolas, 50 hospitais e muito mais. A ferrovia de Benguela e de Moçâmedes, as largas avenidas em Luanda e Huambo, a Nova Cidade do Kilamba e do Dundo são apenas alguns exemplos dos milhares de obras chinesas. A China é a principal fonte de investimento estrangeiro em Angola. Sempre oferece ajuda valiosa quando África está em dificuldade e desempenha um papel muito importante na paz e no desenvolvimento de África. Os factos falam mais alto que as palavras. O modelo de cooperação China-Angola e China-África é muito bom.
Muitas destas obras já mostram sinais de deterioração e culpa-se a qualidade da obra chinesa. O que tem a dizer?
Todas as obras foram executadas rigorosamente em conformidade com o contrato oficial e a prática internacional. No processo de construção, aceitação e entrega, os projectos receberam supervisão pelo dono da obra, o supervisor, o designer e outras unidades. Não conheço casos de reclamação por parte destas pessoas. Além disso, após a conclusão do projecto, é sempre necessária a manutenção regular durante a sua utilização.
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Antes pelo contrário. Nos domínios da política internacional, economia, saúde pública, troca interpessoal e cultural, os dois países são complementares e precisam um do outro. A parceria estratégica é sólida. Ao longo dos últimos tempos, a China e Angola lutam, ombro a ombro, contra a covid-19, e aprofundaram a confiança política e a cooperação no domínio da saúde pública. A 11 de Maio, o conselheiro de Estado e ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, conversou
telefonicamente com o chefe da diplomacia angolana, Tête António, manifestando a intenção de reforçar ainda mais os laços estratégicos.
E o que significa o reforçar dos laços estratégicos?
A nível bilateral, as duas partes apoiam mutuamente a escolha e melhoria do seu próprio caminho de desenvolvimento, empenhando-se no aprofundamento da cooperação ganha-ganha.A China está disposta a incentivar e apoiar as empresas chinesas a investir em Angola, como a construção de parques industriais e infra-estruturas, e ajudar Angola a alcançar um desenvolvimento económico diversificado. Ambos os países devem reforçar ainda mais o intercâmbio e a cooperação na educação, cultura, desporto, saúde, turismo, etc.
A nível multilateral, ambos os países defendem o papel importante da ONU e mantêm cooperação e coordenação estreita nos assuntos relevantes do Conselho de Segurança, a OMS e outras instituições internacionais. Desejamos construir, em conjunto com Angola e outros parceiros, uma comunidade do destino comum e de saúde pública, da humanidade. A China está disposta a cooperar com Angola a fazer novos planos e acordos para aprofundar as relações China-África através do Fórum da Cooperação China-África.
Quais são os seus principais desafios enquanto embaixador chinês em Angola?
O principal desafio é, sem dúvida, o impacto da covid-19. É lamentável que não consiga comunicar face a face com amigos angolanos. Também espero que a comunicação social da Angola possa divulgar mais reportagens objectivas de primeira mão sobre a China, de modo a aprofundar o conhecimento e o entendimento recíproco.
A situação que o mundo está a enfrentar devido à pandemia da covid-19 leva determinadas instituições a defenderem a renegociação das dívidas dos Estados. A China considera a possibilidade de negociar algum perdão da dívida com Angola?
A China é o maior parceiro económico de Angola, o maior parceiro comercial e o país com maiores investimentos nos últimos anos, porque somos duas economias complementares. Nos últimos anos, tivemos cooperação económica na área das infra-estruturas com financiamentos da linha de crédito
que tiveram efeitos positivos, para o desenvolvimento económico e social de Angola. Está a dar uma base sólida para o desenvolvimento de Angola dos próximos tempos.
Sobre o caso da dívida, são operações entre instituições financeiras da China e autoridades de Angola. São operações financeiras de carácter comercial, com as regras e princípios de funcionamento de mercado e as práticas internacionais. Por um longo tempo, a China insistiu em desenvolver cooperação financeira com outros países em desenvolvimento, de acordo com os princípios de consulta igual, benefício mútuo e desenvolvimento comum. O objectivo é ajudar os países em desenvolvimento a acelerar o desenvolvimento e promover a implementação da Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030. A China trabalhará com os países relevantes para resolver as suas dificuldades através da comunicação diplomática. Acho que será sempre uma negociação entre amigos, com respeito mútuo e benefício mútuos.
Quais são os números actuais da dívida de Angola para com a China? Angola é a entidade oficial responsável pela estatística da dívida. Recomenda-se obter as informações actualizadas sobre a dívida no seu site oficial.
Quais são os números actuais da dívida de Angola para com a China?
O Ministério das Finanças de Angola é a entidade oficial responsável pela estatística da dívida. Recomenda-se obter as informações actualizadas sobre a dívida no seu site oficial.
O que a China está a fazer para salvar ou diminuir os prejuízos das empresas chinesas que dependem muito das exportações?
O governo chinês está a tomar fortes medidas para dinamizar e estimular a economia. Vamos fazer investimentos na área das infra-estruturas na China, vamos conceder créditos sobretudo a empresas privadas de pequena e média dimensões, para que tenham mais solidez financeira e as suas actividades sejam recuperadas sem sobressalto. A China vai dar estímulos para os três motores da economia, isto é, investimento, consumo e comércio internacional. Para ajudar as empresas chinesas que dependem muito das exportações, o governo da China tem tomado muitas medidas, como assistir a obtenção de novas encomendas, a criação de plataforma de serviço on-line, elevar a demanda e o consumo internos. Promover a venda de produtos no mercado doméstico. Em suma, o grande
mercado de 1.400 milhões de consumidores da China é sempre fundamental.
Como olha para o investimento chinês em Angola no pós-pandemia. Teremos novos empresários chineses ou a redução de empresários chineses em Angola, considerando que antes da pandemia muitos dos que operam em Angola já enfrentavam dificuldades devido à situação económica do país?
Angola é um país importante em África e um microcosmo da cooperação China-África. Hoje, o volume de comércio China-África ultrapassou os 200 mil milhões de dólares. A China tem sido o maior parceiro comercial de África por 10 anos consecutivos. Seguimos os princípios de sinceridade, resultados concretos, fraternidade e honestidade no nosso relacionamento com África. No caso de Angola, as empresas chinesas já cá estão a operar há perto de duas décadas e continuarão a estar. A China sempre valoriza, respeita e apoia Angola, nunca busca o interesse geopolítico em África e jamais impõe a sua própria vontade aos outros. Na minha opinião, teremos sempre novos empresários chineses, desde que haja boas oportunidades, e vamos trabalhar de mãos dadas com os nossos amigos angolanos para abraçar uma nova era de cooperação ganha-ganha e desenvolvimento comum. De facto, a pandemia vai mudar o mundo, mas a China continuará a atribuir alta importância a Angola. Temos notado que Angola já tomou várias medidas de reforma, privatização e melhoria do ambiente do investimento durante o estado de emergência. Vamos acompanhar o processo e esperamos que haja boa execução.
A China tem sido acusada de inviabilizar investimentos de empresários de Taiwan em Angola. Qual é o comentário que faz?
Taiwan é uma província da República Popular da China. Este princípio é defendido pela Organização das Nações Unidas, na qual Angola faz parte e é membro. Sob esta política, não vejo constrangimento de investimento proveniente da província de Taiwan ou outra parte da China em Angola.
Muitas pessoas chamam o coronavírus o ‘vírus da China’ e há ainda quem acuse a China de ser culpada pela situação que o mundo vive hoje…
Não foram muitas pessoas, mas apenas um punhado de políticos americanos que estão a formar panelinhas para chantagem. De acordo com as melhores práticas para nomear novas doenças
infecciosas humanas produzidas em conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações internacionais, os nomes de doenças não devem incluir países ou regiões. Por exemplo, nunca se chama o vírus H1N1 como ‘vírus da América’. A China informou primeiramente que a doença não sugere que o vírus se originou na China. A fonte do vírus é uma questão científica séria que só pode ser estudada por cientistas e especialistas médicos, não a imaginação maluca de certos políticos americanos.
Para atingir objectivos políticos, os políticos dos EUA fantasiam ilogicamente sobre a existência do vírus na China, e essa suposição infundada, impulsionada pela política, nem sequer é aceite por especialistas em controlo de infecções nos EUA, que afirmam que a culpa é contrária aos factos. De acordo com os media americanos, o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca instigou as autoridades americanas a transferirem a culpa do coronavírus para a China, e o braço de campanha republicana do Senado distribuiu uma estratégia de mensagens de 57 páginas que instava os candidatos republicanos a culpar a China pela covid-19. O professor Tom Ginsburg, de ciência política da Universidade de Chicago, analisou a trama, dizendo que os processos contra a China visam “encobrir os próprios erros do governo dos EUA” e oferecer apoio político aos republicanos nas eleições de Novembro.
Ou seja, considera as acusações infundadas...
A pandemia da gripe de 1918 originou-se nos EUA e causou um enorme desastre humanitário, e quem é o culpado por isso? A primeira infecção por sida surgiu nos EUA e, mais tarde, o vírus se espalhou para mais de 75 milhões de pessoas em todo o mundo e levou a 35 milhões de mortes. Até hoje, muitos angolanos e africanos sofrem da sida. Quem deve ser o culpado? O Wall Street é a origem da crise financeira mundial em 2008, então quando os EUA compensarão o mundo pelas perdas de triliões de dólares? Porque é que as imagens de tomografia axial computadorizada (TAC) dos pacientes com pneumonia electrónica por cigarro que eclodiram em Agosto passado nos EUA se assemelham às dos pacientes com covid-19? O que aconteceu no laboratório de armas biológicas em Fort Detrick, Maryland? Os cientistas chineses e europeus publicaram vários resultados de sequenciação genética do novo coronavírus e porque é que os EUA não divulgam os seus estudos? A Organização Mundial da Saúde já confirmou que a covid19 vem da natureza. O director-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que os países que procuram politizar a pandemia da covid-19 estão “a brincar com fogo”. “Se você não quer muito mais sacos para colher o corpo, evita politizá-lo”, disse
ele.
E o que diz sobre as acusações de carácter xenófobo contra africanos na China?
A China e África são bons amigos, bons parceiros e irmãos. A amizade China-África foi forjada nas últimas décadas no processo de luta pela independência nacional e libertação nacional e resistiu ao teste do vento e da chuva. Após o surto da epidemia de ébola nos três países da África Ocidental em 2014, o governo chinês deu grande ajuda ao combate à epidemia. Após o surto da covid-19, a China e África, mais uma vez, uniram-se para superar as dificuldades e a amizade sino-africana foi sublimada.
No momento crítico da luta, África e os africanos deram-nos apoio e solidariedade. Por sua vez, a China forneceu enorme assistência a África. Tudo isto trouxe a profunda amizade do povo chinês aos africanos. A excelente tradição de apoio mútuo tem sido altamente elogiada pelos países africanos e pela União Africana. No processo de prevenção e controlo de epidemias, o governo chinês sempre atribuiu grande importância à protecção de vidas, saúde e segurança do pessoal estrangeiro, incluindo africanos, na China. Tratamos todo o pessoal estrangeiro de modo igual e opomo-nos rigorosamente a quaisquer práticas diferenciadas direccionadas a grupos específicos de pessoas, e tolerância zero a palavras e acções discriminatórias.
Quero realçar que temos tratado os angolanos na China de excelente modo e nenhum angolano, incluindo os estudantes, foi infectado no epicentro, Wuhan. Recomendo a leitura da página 24 do jornal angolano ‘O País’ publicado em 20 Março 2020. O artigo “Sinto-me Calmo na China”, escrito por vários estudantes angolanos que frequentam na universidade da China. Revelou a verdade e a amizade sino-africana.
A China é dos países mais solidários face à pandemia. Esta solidariedade será movida pelas acusações da sua alegada culpa pela disseminação do vírus?
A China, igualmente como Angola, é vítima e não origem da pandemia. Pertencemos todos ao mesmo planeta e estamos no mesmo barco. A covid-19 tornou-se num inimigo comum para toda a humanidade. Diante da disseminação da covid-19 em todo o mundo, o que a comunidade internacional mais precisa é da confiança firme, esforços conjuntos e resposta unida, fortalecendo de
forma abrangente a cooperação internacional e unindo forças para superar a epidemia e vencer essa luta. Um provérbio chinês diz: oferece-me um pêssego, e retribuo com vinho. No momento mais difícil, quando a China lutou contra o vírus, Angola e muitos membros da comunidade internacional deram-nos ajuda e apoio com solidariedade e sinceridade.
A China vai sempre lembrar e valorizar essa amizade. A assistência antiepidémica é uma parte importante da cooperação conjunta internacional. O fornecimento activo da assistência externa à epidemia é um requisito inevitável para a China assumir a sua responsabilidade internacional e praticar a ajuda humanitária e o conceito de uma comunidade de destino comum da humanidade. Esperamos que todos os países, especialmente os mais bem equipados, possam juntar-se a este esforço.
“Teremos sempre novos empresários chineses, desde que haja boas oportunidades”
Quanto a China já disponibilizou em ajudas e quanto ainda estaria disponível a disponibilizar?
A China prestou alta importância na ajuda humanitária e já ofereceu assistência antiepidémica a 90 países e a várias organizações internacionais, incluindo países com epidemias graves e países com sistemas de saúde pública mais deficientes. A China doou 50 milhões de dólares à Organização Mundial da Saúde. A ajuda chinesa inclui kits de teste, máscaras, roupas e óculos de protecção, detecção de temperatura corporal, luvas médicas e capas de sapatos, ventiladores e outros equipamentos de diagnóstico e tratamento. A China enviou equipas de médicos especialistas para a Rússia, Itália, Sérvia, Espanha, Venezuela, Irão, Iraque, e Camboja.
Foram realizadas videoconferências entre especialistas chineses com colegas de todo o mundo para trocar experiências de prevenção e controlo da pandemia. Além disso, muitos governos locais, empresas e instituições privadas da China também participaram de operações de ajuda externa. Angola é parceiro estratégico da China. O governo chinês ajudou Angola com a doação e facilitação de aquisição dos materiais médicos contra a covid-19. A China e Angola realizaram videoconferência entre especialistas para trocar experiências de prevenção e controlo da pandemia. A Fundação Alibaba doou 200 mil máscaras, 40 mil kits e bastantes roupas de protecção para Angola. As empresas e comunidades chinesas em Angola também participaram activamente nos projectos locais da prevenção da covid-19 (ver a tabela). Vamos continuar a oferecer ajudas necessárias, dentro das
nossas capacidades, ao país amigo como Angola.
Em termos de negócio, a China também é dos países que mais está a vender. Quanto a China já exportou em materiais e equipamentos de combate à covid-19?
Segundo o Ministério do Comércio da China, entre 1 de Março e 6 de Maio, a China exportou materiais antiepidémicos para 194 países e regiões. Por um lado, tentamos atender à crescente demanda da comunidade internacional por materiais antiepidémicos. Por outro lado, fortalecemos continuamente o controlo de qualidade, regulamos a ordem do mercado de exportação e fornecemos materiais antiepidémicos qualificados ao mercado internacional.
Qual é o impacto económico que a pandemia já provocou na China?
É verdade que a China fez muitos sacrifícios, como baixar o ritmo das nossas actividades económicas e sociais, mas conseguimos controlar a pandemia. É uma perda económica que nós temos de aceitar, o mais importante é a segurança da vida e boa saúde do povo chinês. O partido comunista e o governo colocaram isso sempre em primeiro lugar. Isso está a mostrar, mais uma vez, os progressos e vantagens do nosso sistema de socialismo com característica chinesa. Temos uma grande capacidade de mobilização, porque, durante o período de quarentena em Wuhan, conseguimos ter todos os recursos nacionais para ajudar a cidade, com médicos, enfermeiros e medicamentos.
O que os primeiros balanços dizem sobre o impacto da pandemia?
No primeiro trimestre, o PIB chinês registou um decréscimo homólogo de 6,8%. Agora a China já reiniciou completamente as actividades económicas, e as pessoas já retomaram a sua vida normal. No segundo trimestre, vai fazer-se uma recuperação faseada. Actualmente, a China já é a segunda maior economia do mundo, temos 18% de todo o PIB mundial, por isso temos uma grande resistência para o desenvolvimento da economia mundial. Somos o maior mercado do mundo, com 1,4 mil milhões de consumidores e também o primeiro de exportação e o segundo maior importador do mundo. Só para referência, em 2003, a China também tinha enfrentado o combate contra o vírus SARS e aconteceu no primeiro trimestre. Rapidamente, a China recuperou, o crescimento económico neste mesmo ano foi de 10%. Agora, a China tem uma maior capacidade de recursos, temos várias políticas e medidas económicas e financeiras que poderemos usar como instrumentos para dar continuidade ao
nosso crescimento económico.
Três décadas na diplomacia
Nascido em Outubro de 1970 e mestre em Economia, Gong Tao é, desde Abril de 2019, o embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Popular da China em Angola, sendo a primeira vez que ocupa um cargo com essa dimensão na diplomacia chinesa. Antes, desde 2016, foi director adjunto do departamento para a Europa do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Entre outros cargos, foi conselheiro da embaixada da China no Brasil, entre 2009 e 2013, e ainda conselheiro da embaixada da China em Portugal, entre 2013 e 2015. Iniciou a sua carreira no Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em 1993. No ano seguinte, foi a Portugal como adido e terceiro secretário da embaixada da China naquele país.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/ZeqZ2E4z-Jg
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