As empresas não estavam preparadas para uma crise desta magnitude. A proliferação mundial da covid-19 e as exigências com que ela se apresenta obriga as organizações a novos processos humanos, técnicos e tecnológicos, este último com uma grande influência no emprego com evidências relevantes e transfigurações concretas, todavia, é fundamental que as instituições angolanas, abdicam-se apenas de ser reativas ao “novo normal” e convertem-se a proatividade com objectivo de estrear estrategicamente um novo modelo de trabalho e de alcançar os resultados organizacionais em um médio prazo.
O futuro das organizações em Angola por hoje questiona-se dada a evolução das funções organizacionais nas empresas e da implementação forçada da tecnologia. A influência tecnológica possibilita o homem a entender não só a sobrevivência como também aos desejos mais sofisticados, como já se vive maioritariamente em outras latitudes, porém, a medida que as instituições centram-se na visão tecnológica e os clientes vão integrar-se aos novos serviços e formas de consumo, a equipa de colaboradores torna-se mais estreita e com uma exigência profissional e polivalente mais exigida.
Perante esta situação, as organizações enfrentam desafios que estão interligados a nível da Gestão de Recursos Humanos, porém devem ajusta-los às condições reais para melhor concepção e correspondência de cada organização e, podemos entender esta ideia em duas variáveis:
1a Quantificação do RH - Incide-se sobre o redesenhar das descrições de cargos, incorporação das áreas, reorganização dos processos e racionalização do pessoal sob condição inviolável de se preservar a ambiência organizacional e garantir o alcance da razão de ser.
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2a Qualificação do RH - A redução da mão-de-obra não deve minimizar de forma alguma a qualidade dos serviços mas o inverso pode acontecer com a implementação da tecnologia conjugada com as pessoas e o Know-how. A correlação nesta ideia lógica, para se efectivar obedecerá aos seguintes desafios: a) Implementação de trabalhos em formatos virtuais; b) Novos usos de tecnologias e uso de novas tecnologias; c) Trabalhos em ambiente de rede; d) Trabalhos em grupo e células de produção como um modo normal de operação.
Estas acções também devem ser acompanhadas a rigor da gestão e com sustentações normativas sem ruir em decisões ilusórias e exageradas que “agridem” e desestruturam a originalidade do modelo de negócio.
Estes procedimentos devem ser graduais, sustentáveis e envolver todos os colaboradores a nível da participação, levando à análise e decisão dos gestores. Para que não se perca a estrutura e a dinâmica da organização, na medida que as mudanças surgem as competências em gestão a todos os níveis e o desenvolvimento eficaz de lideranças precisam garantir um trabalho excelente para oferecer um serviço de excelência.
Como imperativo e consequência pandémica, vamos assistir em Angola um downsing dos colaboradores, instituições com poucos níveis hierárquicos, novas tendências do mercado de Trabalho com maior tónica aos serviços tecnológicos-digitais, uma aceleração da digitalização de serviços e empresas, surgimento de formas de trabalho atípicas de contrato de trabalho, a flexibilidade nas relações de emprego, a terceirização poderá ganhar mais espaços e aos profissionais, será exigido mais conhecimento e domínio das TIC ́s.
“O mercado de trabalho não perdoa. Ou você se actualiza ou está fora.”
Por: Miquéias Luís: Gestor de Recursos Humanos e Líder Cívico
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/j1nUNMvQyN0
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