Deputada da UNITA Mihaela Weba pode ser processada por divulgar notícias falsas sobre a Primeira Dama República

A deputada e também constitucionalista esteve nos últimos dias envolvida, de acordo com dirigentes do mundo político, em actos que tipificados como “comportamento irresponsável” ao ter difamado e comprometido o bom nome da Primeira Dama de Angola, Ana Dias Lourenço.

Mesmo tendo acesso privilegiado ao círculo político, podendo confirmar qualquer facto, a deputada com assento parlamentar pela bancada da UNITA, apressou-se a disseminar uma notícia falsa contra Ana Dias Lourenço, que teve várias partilhas, visualizações e comentários que minaram a imagem do Executivo. Horas depois, felizmente, a Televisão Pública de Angola, passou uma reportagem em que a Primeira-Dama recebia em audiência a Ministra de Estado para o Sector Social e a Ministra da Saúde, anulando os argumentos de que tinha viajado e, consequentemente, violado a cerca internacional e que estava gravemente doente.


Em apenas três horas a publicação falsa da deputada teve grande alcance e fomentou o boato.
Aventou-se a hipótese, por algum dos seus colegas deputados, de se condenar moralmente a deputada por esse acto. Poderão, nos próximos tempos, serem introduzidas discussões no nível parlamentar sobre a conduta de deputados na disseminação de notícias falsas, convindo recomendar medidas responsáveis aos representantes do povo no trato de notícias falsas que minem a imagem do Estado angolano.

Essa situação trouxe à tona uma questão que o Lil Pasta News tem defendido, o de encarar as Fake news como uma questão de segurança nacional, porém, com bastante cautela para não se coartar os direitos à liberdade de expressão e de imprensa.

Recentemente, vários sectores divulgaram notícias falsas sobre o Decreto Presidencial que aprovava a compra de 200 casa para a edificação do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias.

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Disseram que as casas eram sociais, mas é mentira. Depois afirmaram que era de baixa renda, mas é igualmente falso. Por último, disseram que o capim que cresceu à volta do projecto era causa de degradação, outra mentira. Falaram em sobrefacturação, mas foi apenas a continuidade da mentira, porque os cálculos colocam o preço adquirido muito abaixo da metade do preço de mercado de construção por m2.

O facto é que as fake news poderão inviabilizar projectos importantes que serviriam o povo, a empregabilidade – lembramos a mentira contada sobre o terreno da marginal que alojaria o Bairro dos Ministérios, um projecto privado que teria criado várias dezenas de milhares de emprego aos angolanos – e o crescimento económico, se nos apegarmos demais aos boatos.

Este exemplo da notícia falsa divulgada pela deputada Mihaela Webba é uma boa prova que nos deve levar à reflexão, independentemente da sua ou não condenação moral pelos seus colegas da Assembleia Nacional.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/VDAA9va7rIk

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