COVID: UM PASSO A MAIS DOLOROSA CALAMIDADE

Mais uma vez estamos todos ansiosos para saber da real decisão a ser tomada pelo presidente João Lourenço, embora tudo indica para decretação do Estado de Calamidade. Enquanto não é oficial as opiniões são tantas e divergentes, numa altura que aumentam os casos positivos e a economia nacional está de joelhos, era bom se fosse para interceder a Deus ou deuses dos iluminados.

Na semana passada a ministra Lutucuta foi peremptória em reconhecer que “devemos respeitar a covid-19.” Em seguida o secretário Mufinda deu a conhecer esta semana será decisiva porque se vai alargar a base de testagem e “ninguém sabe o que aí vem.” A prova duma, eventual, semana record é os 8 casos positivos comunicados ontem, domingo. Sinal evidente da cautela que devemos ter. Creio que a equipa interministerial comunica com verdade ao PR o real estado do país e a probabilidade dos níveis a atingirmos. Então qual é a razão da pressa em nos reabrirmos? Ter data de regresso às aulas? Quando nem testes em massa se fez…

Reitero, devemos reabrir as demais instituições apenas quando se proceder testes em massa, principalmente aqui em Luanda. A ideia de reabrir as escolas, nem sei quem sugeriu, demonstra desconhecimento da realidade destas instituições no nosso país, principalmente públicas, onde não há água corrente (nesta altura fundamental), as turmas são superlotadas devido a insuficiência de salas, inclusive existe quem senta em latas. Ainda ontem uma facekamba professora disse ter 60 estudantes e apenas 30 carteiras. Neste caso, como cumprir os dois metros de distância? Ou uns tantos ficarão em casa?! A verdade absoluta é que não estamos em condições de reabrir, se a França, já que gostamos de comparações megalomaníacas, um país do primeiro mundo, na semana que reabriu registou 70 infecções só nas escolas, o que será de nós (quando não sabemos o estado da maioria, ainda mais em pleno cacimbo)?

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Espero que o senhor presidente, como militar que é, mérito a estratégia escolhida desde a primeira hora de forma a impedir a propagação do vírus, prorrogue o Estado de Emergência, com as devidas restrições em Luanda, quanto aos outros pontos do país (sem casos positivos até agora) se pode optar por aligeirar, ou seja, abrir instituições escolares e outras, desde que se garanta o cumprimento das recomendações. Todavia, se decidir levantar o EE e decretar de Calamidade, será conveniente que as regras de Luanda sejam diferentes das demais províncias, manter as restrições. Nem sei se dá mesmo certo, tendo em conta a maior liberdade de circulação que trará, ainda mais se bares e restaurantes abrirem (mesmo fechados é notável as festanças/bebedeiras nos bairros), poderá ser UM PASSO A MAIS DOLOROSA CALAMIDADE.

A SAÚDE PÚBLICA EM PRIMEIRO LUGAR!
PRORROGAR ESTADO DE EMERGÊNCIA É UM ACTO PATRIÓTICO
JUNTOS VENCEREMOS!

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/j1nUNMvQyN0

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