De acordo com queixoso, Kito, tudo começou no mês de Abril, quando este se apercebeu que uma loja junto a sua residência estava a ser comercializada. Contactado o intermediário, por negligência, entregou o número errado ao cliente, uma vez que este tinha dois números diferentes, mas co nomes iguais.
Por ‘desgraça’, o número que foi entregue ao potencial cliente, foi de um suposto efectivo das Forças Armadas Angolanas, de nome Cowboy (na imagem) e não do Cowboy proprietário do imóvel.
Ao efectuar a chamada, para o número errado, uma vez que o Cowboy que atendeu a chamada não era o dono da loja, Kito explicou que recebeu o número de um intermediário, e queria saber quanto estava a vendar a loja do bairro Dangereux. O suposto militar, sem rodeios, respondeu que eram 3 milhões e 500 mil kwanzas. Depois de alguns ‘batimentos’, tudo ficou a três milhões de kwanzas.
“Depois de conversarmos ele (Cowboy) desligou a chamada alegando estar ocupado, e pediu para continuarmos a conversa por mensagens, e dizia não estar nas redes sociais, mas enviaria o seu número de IBAN para começar o negócio”, explicou.
“Vendi o carro da minha esposa e fiz a primeira transferência de dois milhões Akz, depois de bater cabeça e alguns empréstimos, fiz mais duas transferências, uma de oitocentos mil e a outra de duzentos, totalizando os três milhões”.
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Após as transferências bancarias, conta o nosso entrevistado, pediu o encontro pessoal com o Cowboy, que disse estar em Malange, e não podia romper a cerca sanitária que vigora em Luanda, e que a renda do imóvel terminaria em Agosto, logo, tão logo o espaço estivesse livre, o lesado poderia fazer as alterações necessárias.
O encontro com o proprietário
“Num belo dia”, explica a vítima, o legítimo proprietário aparece em sua questionando se este queria comprar a loja, uma vez que Kito havia falado com o intermediário a respeito do imóvel.
Admirado, Kito ligou rapidamente ao burlador, para saber o que realmente se passava. Sabendo que havia sido descoberto, Cowboy boqueou as chamadas de Kito, e deixou de responder as mensagens.
“Liguei com outro número ao burlador implorando que fizesse a devolução do dinheiro, disse que se assim fosse não faria nenhuma queixa a polícia e tudo não passaria apenas de um mal entendido, e tudo seguiria o seu rumo normal”, porem, explica o lesado, de lá para cá Cowboy nunca mais atendeu nenhuma chamada.
De acordo com o queixoso, Cowboy abandonou a família em Luanda, e em Malange constituiu outra, e dos 3 milhões apenas enviou 50 mil a sua família em Luanda.
Autoridades a par da situação
Segundo o ofendido, as autoridades já estão a par da situação, sendo o mesmo Militar (comando) já há um processo em curso para dar melhor tratamento a situação.
Contactado pelo Na Mira do Crime, Cowboy, via telefone, depois de alguma insistência, o acusado disse que de facto recebeu o dinheiro “quem não gosta de dinheiro? Fui contactado por ele, fazendo várias perguntas e eu aceitei….”, respondeu, acrescentando que já devolveu dois milhões de kwanzas, e só não envia o comprovativo porque não está em nenhuma rede social.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/CnWWLt_rB90
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