O País caminha rumo à um precipício indeclinável desde o ponto de vista económico à luz dos prejuízos infaustos advindos da covid – 19 e das deploráveis políticas económicas impostas pelo novo regime angolano. É certo que, muitos militantes do MPLA se queixam deste tipo de regime imposto por João Lourenço plasmado no divisionismo partidário, na perseguição e acima de tudo, na segregação política, bem como numa astúcia subterrânea e discreta nas suas acções, que passa por ser o teórico e oráculo político do seu Governo, distinção que aliás, enfatua aos menos eruditos, que para os quais, o embate, perseguição e vingança são uma arma sumptuosa para tê – la às costas. Aqui a PGR reserva uma estreiteza absoluta com o Chefe, que leva – se, em alguns instantes, a confundir a realidade, pura e simples e a parecer – se com a figura de Gurdulú. Mas o País fica assim eximo de uma sisudez por não saber submeter-se – se diante da verdade, num País sério não se defrauda assinaturas, não se adulteram documentos para produzir provas processuais. Esse acto, faz do Governo num Governo falso, porque, se o Governo censura a verdade e eleva a falsidade, é porque tem da falsidade seu ponto de partida para mover-se, implicando dizer que, valoriza mais a falsidade que a verdade, logo, deixa de ser um Governo verdadeiro e torna – se num Governo falso.
Malgrado o discurso falso da PGR em resposta à Eng. Isabel dos Santos à quando do seu depoimento nas redes sociais sobre a realização de provas processuais por parte da PGR com base em documentos falsos aludido no arresto dos bens de Isabel dos Santos, tendo no entanto, se apontado ainda mais falso nas suas declarações públicas com essa infecção ecológica das suas declarações públicas, os seus reais propósitos não são difíceis de advinhar. O que esta poderosa instituição procura é pugnar contra a liberdade económica de Isabel dos Santos, mesmo que as provas materiais produzidas não sejam baseadas em diplomas verdadeiros. Acresce – se à isso o jogo político que se pretende fazer com a figura de Isabel dos Santos no mundo inteiro, querendo parecer serem os santos deste mundo, que nunca fizeram nenhuma corrupção desde que foram postos à governar Angola. Mas como a verdade não é surda, nem cega, aos poucos os fantasmas da corrupção vão saindo dos túmulos e mostrar – se de forma pública, de tal forma que, não se duvida até então, da mudança de quadro que não chegou à acontecer, o País continua isento de um quadro transparente, faz – se tanta corrupção quanto no passado, os factos são passíveis de fazer circular a verdade em todas as artérias da nação angolana.
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Comprovada a materialidade e autonomia do crime da PGR plasmada na produção de provas processuais com base em documentos falsos, prevalece a incumbência de um delito de produção de provas falsas à ser realizado pela própria PGR que é a autoridade máxima da justiça angolana, com a consequência passiva de prática de um acto de ofício infringindo o dever funcional da própria justiça que está presente no conteúdo da lei. A culpabilidade e a ilicitude que estão sobre o alcance da PGR não podem ser vistas como um vã acto de imoralidade da justiça, mas como uma artimanha perigosa que merece ser censurada segundo os fundamentos do próprio ordenamento jurídico vigente em Angola, uma vez que a mesma incorre à violar aquilo que é considerado fundamental para a função da justiça.
BEM – HAJA!
Por: Dr João Hungulo
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