O BPC, maior banco público do país, foi, recentemente, vítima de uma fraude no valor de 400 milhões de kwanzas.
“Ficamos muito preocupados quando fraudes desta magnitude ocorrem no sistema financeiro e nos nossos operadores”, indicou o governador do BNA.
José de Lima Massano falava à imprensa, à margem da reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.
O governador do BNA reconhece que o BPC tem um conjunto de deficiências e fragilidades, que motivaram a instituição bancária a adoptar um programa de restruturação nos seus sistemas de controlo interno.
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“Em termos de controlo interno, o BPC deve acelerar a implementação de medidas que protejam melhor os activos que tem à sua guarda”, reforçou, afirmando ser necessário repor, rapidamente, a capacidade de confiança aos depositantes.
O BPC, que possui um universo de cerca de cinco mil trabalhadores, é detido a cem por cento por entidades estatais.
Directamente, o Estado angolano detém 75 por cento do capital, enquanto o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) subscreve 15 por cento e a Caixa de Segurança Social das FAA os restantes 10 por cento.
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