Tem grandes paisagens naturais, tem mar, inúmeras zonas turísticas e apresenta um grande potencial agrícola devido à estrutura dos seus solos e às condições hidrográficas do seu território. Cerca de um milhão de hectares são terras favoráveis ao desenvolvimento das atividades agrícolas.
A sua dimensão territorial (39 827 km2) e a sua população provincial estimada aproximadamente em 3 milhões de habitantes e a sua diversidade cultural, representa também em parte, uma vantagem a favor do seu status à candidata favorável e perfeita a ser a futura Capital do País, basta que sejam criadas as condições político-administrativas.
A Província de Benguela localiza-se numa posição chave em Angola, Namibe tem mar mas é caracterizada por longos kilómetros de deserto, Huambo é uma grande Província mas não tem mar, Huíla idem, sendo assim, Benguela por situar-se no litoral centro de Angola e por estar limitado a Oeste com o Oceano Atlântico, e por ter muitos recursos e riquezas como ferro, mercúrio, cobre, diamantes, peixes, e por ser de grande dimensão territorial, poderia ser sim a Capital de Angola.
Futuramente, um novo governo ou um novo Presidente, caso queira avançar com a ideia de mudança de Capital pra Benguela, inicialmente teriam de ser construídos edifícios ministeriais, governamentais, estruturas econômico-comerciais, estruturas diplomáticas, consulados, centros avançados de comando técnico-militares e político-administrativas. Este processo de reestruturação e gestão-organizativa, duraria no máximo 4 a 7 anos, dependendo da dinâmica, eficácia, eficiência e do investimento do projecto no seu todo.
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A partir deste momento, se descentralizaria por completo o Território Nacional, isto é, os projectos do Estado estenderiam-se a nível de todas as Províncias, actualmente este é o grande mal e problema que temos no País, tudo é concentrado em Luanda, todos os projectos são feitos em Luanda, todas as decisões passam primeiro por Luanda, todas as Embaixadas estão em Luanda, o único aeroporto internacional funcional (4 de Fevereiro) está em Luanda.
Um País não cresce e não desenvolve-se centralizando tudo, é preciso que as condições sejam criadas em todas as cidades, distritos, municípios e províncias, Angola não é só Luanda. Todas as Províncias precisam ter aeroportos internacionais, estruturas ministeriais e governamentais, edifícios diplomáticos ou consulares, projectos de emprego, escolas, universidades, centros de artes ofícios, cursos profissionais e centros de entretenimento cultural, social, histórico e político.
O actual governo angolano já demonstrou não ter vontade política em descentralizar Angola de Luanda, Luanda é uma das províncias que menos produz a favor de Angola. Cabinda, Benguela, as duas Lundas (Norte e Sul), Namibe, Humano e Huíla são as que mais contribuém economicamente para o País, mas é Luanda que beneficia-se e decide tudo, é por este motivo que em parte o povo de Cabinda sente-se esquecido, lá a rebelião não pára, as lutas e os conflitos contra o governo Central continuam, mas o Executivo finge que nada se passa, é preciso criar melhores condições de vida a favor do povo de Cabinda, porque é lá onde sai a maior receita econômico-financeira do País, o governo precisa alargar os projectos do Estado a nível Nacional, todas as províncias precisam sentir-se valorizadas.
Benguela tem capacidade suficiente para assumir o controlo político-administrativo do País, caso isso venha acontecer, se faria uma reestruturação profunda do Estado, esta Província tem história, sobretudo é estratégica, Luanda actualmente é o centro da criminalidade, da pobreza, da corrupção, da lavagem de dinheiro e do crime organizado, Angola não perderia nada se mudasse de Capital, Benguela seria a melhor escolha para esse fim, por ser praticamente a Província mais estratégica do País.
Benguela é um pedaço de céu na Terra, é um pequeno Paraíso terreste, mas os governadores que sempre lá estiveram, em particular: Dumilde das Chagas Rangel
(1995-2009), Armando da Cruz Neto (2009-2013), Isaac Francisco Maria dos Anjos
(2013-2017), e este actual governador Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, destruíram e continuam destruíndo a Província que tem tudo para ser a Capital do País, e é muito admirável que nessas novas exonerações, o governador de Benguela não tenha sido exonerado, lá o povo já não o querem, Rui Falcão é contestado o tempo todo pelo povo, não apenas pela sua arrogância, mas sobretudo pela sua incompetência e má governação.
O nosso sistema político-administrativa, a nossa organização público-institucional precisam ser reformados urgentemente, sendo um modelo que é no seu todo cópia do modelo português, dificulta a nossa Administração do Estado, porque são realidades diferentes.
Sem descentralização não há desenvolvimento.
Por: Dr Leonardo Quarenta
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/5O5g-Sp_C8k
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