Caso, em 2017, o Presidente da Assembleia Nacional tenha recebido, independentemente, um subsídio de renda habitacional (no valor de 17 milhões de Kwanzas, equivalentes $31.000 (trinta mil dólares), por mês), deve devolver esse valor ao Estado, uma vez que reside numa habitação protocolar, que pertence ao Estado. Assim, o Ministério Público, que é mesmo Ministério Públicos, deve notificar o deputado em causa para dar explicações ao Povo sobre o sucedido e convidá-lo a devolver o que auferiu de forma indevida. Do mesmo modo, o Ministério Público, defensor dos interesses do Estado, deve fazer uma investigação para se analisar se existe ou não deputados que tenham recebido subsídios de renda habitacional aos quais não tinham direito, bem como analisar outros eventuais subsídios indevidos.
Nós, os eleitores, consideramos (e queremos continuar a considerar) os deputados, como cidadãos sérios e solidários com o sofrimento da esmagadora maioria dos cidadãos, cada vez mais empobrecidos e alguns dos quais em situação de pobreza extrema, o que contrasta com o que apregoa, isto é, o facto de Angola ser um País rico e bem gerido a todos os níveis. Ai quem diga ao contrário! É-lhe cuspido ou considerado inimigo da governação e, em consequência, sem quais possibilidades de exercer cargos importantes a nível da governação, central ou local. E é por essa razão que muitos comentaristas são “forçados” referenciar Angola como País paradisíaco.
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Todos os subsídios recebidos indevidamente devem ser transferidos para um funda da educação a ser criado pelo Ministério das Finanças, que servirá para a compra de materiais escolares, nomeadamente, materiais de apetrechamento escolares, sobretudo carteiras e quadros. Lamentavelmente, muitas escolas já não têm quadro em boas condições, facto que prejudica o trabalho dos professores, com repercussões negativas na aprendizagem dos alunos. Essa situação não contribui para a boa qualidade do ensino.
Peço ao Senhor Presidente da Assembleia Nacional, para que devolva o nosso dinheiro. “Queremos o nosso kumbu”. Peço-lhe também que exorte os deputados, que estejam em situação similar à sua, a fazer o mesmo , isto é, devolver o nosso kumbu.
Aproxima-se as eleições gerais, os políticos estarão dispostos e disponíveis para dançar, beijar, abraçar, mentir e, sobretudo, pedir favor - “por favor!...”, “pru favori!...”ou “faxavori.!... Cada um com a sua boca... Será sempre assim?!
Por: José Carlos de Almeida
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Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/J8zSIKB_XFw
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