Angola é precisamente um país suis generis ou atípico. A constituição de Angola é atípica, o regime político angolano é atípico, o modus operandi dos deputados é atípico e até o critério de nomeação para os grandes cargos é atípico. À luz da Ciência Política, aprendemos a existência de três sistemas políticos que são Presidencialista, Parlamentarista e semi-Presidencialista, mas os juristas angolanos inventaram o hiperppresidencialista na qual o poder por absoluto reside num presidente que não é eleito directamente. Quanto aos regimes políticos, estes podem ser Democráticos e não Democráticos (Autoritário e Totalitário), mas o MPLA criou um regime ambíguo, ou seja, um pouco de autoritarismo e um pouco de totalitarismo e mais um pouco de aberturas democráticas para confundir a opinião pública Internacional.
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Se nos países civilizados os membros do governo são eleitos em função da produção científica no sector de trabalho, em Angola muita gente é eleita para cargos de relevância pelo simples facto de defender o indefensável na Tv Zimbo ou na TPA. Alguém conseguiu ser administrador distrital depois de ter dito que a cor vermelha na bandeira do MPLA representa o sangue de Jesus Cristo, outro foi eleito embaixador depois de ter dito que o ar que respiramos é um ganho da paz. Nesta senda, alguns chegaram à Governador do Banco, outros directores, outros ministros e sei lá. A diferença entre João Lourenço e José Eduardo dos Santos é da largura de um fio de cabelo...ambos estudaram numa sociedade politicamente atrasada e não sabem lidar com as diferenças. Quer um, quer o outro, nomearam pessoas com vista à obediência canina, sacrificaram o mérito e a competência em detrimento da militância, por último ambos são cegos à luz da razão e surdos diante da verdade.
Por: Hitler Samussuku
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