Analistas europeus defendem que emissão de títulos de tesouro não é credível e que o governo angolano deveria agora centrar se em obter fundos de emergência do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao mesmo tempo dialogar com a China para tentar resolver o fosso financeiro que vai existir para o pagamento de dívidas dado o colapso do preço do petróleo. O alerta é noticiado pelo site notícias de Angola Voz da América (VOA) que cita a opinião de analistas à agência de notícias Bloomberg.
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“O orçamento angolano previa 55 dólares o barril e agora analistas económicos avisam que vai ser difícil a Angola a procura de mais crédito para colmatar as enormes dificuldades que vão surgir”, avança o site VOA, recordando que o presidente angolano João Lourenço autorizou na semana passada a venda de três mil milhões de dólares em Eurobonds embora não tenha sido anunciado calendário para a emissão dessa dívida.
O site VOA dá conta de que a agência de notícias económica Bloomberg citou um administrador britânico de obrigações que lançou o alerta: “a emissão desses títulos não é credível e que o governo angolano deveria agora centrar se em obter fundos de emergência do Fundo Monetário Internacional e ao mesmo tempo dialogar com a China para tentar resolver o fosso financeiro que vai existir para o pagamento de dívidas dado o colapso do preço do petróleo”.
Outro analista citado pela Bloomberg fez ainda notar que o crédito de Angola está dependente do petróleo e com a queda do preço aumentam as pressões sobre a situação financeira do país que depende em 90% das exportações de petróleo para o seu rendimento.
Angola tem neste momento uma dívida em dólares de cerca de oito mil milhões de dólares para com investidores europeus e americanos, segundo a Bloomberg.
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