Estudantes angolanos bolseiros na Cuba, no curso de Sistema de Informação de Saúde, prometem revolucionar as tics na rede de saúde nacional

Apesar da situação de saúde que assola  o mundo, 60 estudantes angolanos que estão no último ano da Licenciatura em Sistemas de Informação em Saúde (SIS), sentem-se motivados em divulgar melhor a importância do seu curso, e o seu contributo na luta contra o Covid-19, bem como  no desenvolvimento do país nessa área do saber.

Num documento elaborado por todos eles, expressaram claramente a preocupação em dar o seu apoio para combater a pandemia com ações concretas, resultado das habilidades que adquiriram durante os 5 anos da sua formação.

“Como estudantes de Sistemas de Informação de Saúde, somos formados para coadjuvar na busca de soluções para os diferentes problemas que afectam o Sistema Nacional de Saúde. Diante desta pandemia que assola o mundo de forma geral, e Angola em particular, poderíamos auxiliar desde o registo dos dados até a publicação e divulgação dos resultados, podendo assim, calcular diferentes indicadores que espelham a situação no país e confeccionar uma série de tabelas e gráficos e suas
respectivas interpretações que descrevam o comportamento desta pandemia ao longo do tempo, para auxiliar na tomada de decisões por parte dos órgãos superiores. Por outra, também podemos assessorar na realização da Análise da Situação de Saúde (ASIS), que constitui um instrumento de vigilância de saúde que nos permite reconhecer as relações entre condições de vida, saúde e acesso aos serviços de saúde de um dado território, com destaque para informações ambientais e suas relações com a saúde das populações”, disseram.

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O desejo de ser útil em Angola e demonstrar tudo o que aprendeu durante todos esses anos em Cuba foi expressado pelo estudante Marillson Rodrigues
“o licenciado em Sistemas de Informação em Saúde é um profissional com competências técnicas, docentes e científicas, capaz de dirigir e administrar processos de captação, tratamento, análise, difusão e intercâmbio de toda informação em saúde, para tomada de decisões que visam  melhorar o sistema de saúde. Por isso, quero ser útil e poder contribuir para a melhoria da saúde em Angola”, disse.

O estudante Edvaldo Luciano reconheceu que muitos dos problemas no Sistema de Saúde em Angola são derivados do tratamento da informação e garante que se olhar com mais atenção nessa área de Sistemas de Informação em Saúde, se minimizarão tais problemas.
“Hoje em dia a informação é poder e muitos dos nossos problemas na saúde estão justamente no tratamento da informação de saúde, a maneira como tratamos os dados afecta muito naquilo que é a oportunidade, veracidade e qualidade das estatísticas de saúde. Por isso é necessário olharmos para esta área com mais atenção”, disse.

Tatiana Pascoal realçou a docência e investigação como importantes alicerces no processo de formação do licenciado de SIS e que o grande contributo não deveria somente centralizar-se em trabalhar nas estatísticas e gerência de informação em saúde.
“O nosso curso é fantástico devido aos perfis que possui, e podemos contribuir em Angola de muitas maneiras, mas destaco aqui duas delas, a docência primeiramente, pela carência de educação sanitária na nossa sociedade e a investigação em saúde. Devemos ser amantes da informação, tentar entender o que se passa, fazendo trabalhos investigativo que visem dar respostas aos possíveis problemas de saúde em Angola.

Daniel Sabino, estudante reconhecido pelo seu projeto TIC SAÚDE, explicou o envolvimento tecnológico nos sistemas de informação em saúde e a grande importância do casamento entre a informação em saúde e a tecnologia. “ Somos estudantes da Faculdade de Tecnologia em Saúde, e isso desperta uma atenção na bela união da informação em saúde e a tecnología, o que é muito importante, porque acredito que com os recursos que temos em Angola é possível a criação de grandes bases de dados ligadas à saúde, aplicativos Informáticos  para difusão da informação e promoção da saúde,  educação sanitária, etc”, disse.

Embora a pandemia continue a causar muitas mortes diariamente, esses estudantes  encontram-se motivados e estão a colaborar com as medidas de adaptação do sistema de educação cubano durante a crise, para então terminarem a formação naquele país e, poder assim, rumar à pátria mãe, Angola.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/V7H1CNZXmvM

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2 Comentários

  1. Felicidades o País precisa de todos nós....

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  2. Saudações,
    Acabo de ler este doc e há de facto uma brilhante idéia e como jovens que somos devemos manter está energia para ajudar a mitigar certos indicadores no país e como finalista em medicina neste solo pátrio igualmente punida de conhecimentos médico e docente estarei disposta a transmitir os conhecimentos adquiridos aos pre-universitarios para que estejam melhor preparados quando forem enfrentar as universidades de saúde. Angola ainda será um país de referência...

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