Escândalo no MIREX, ex ministro Manuel Augusto nomeia seus familiares e amigos para cargos de chefia, mesmo já depois de ser exonerado por João Lourenço

Após ter sido pego de surpresa na tarde de segunda-feria (06), depois de ter participado da videoconferência sobre à Covid-19 do Conselho de Ministros da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC) por Carolina Cerqueira, Ministra de Estado para a Área Social de que “o Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço”, orientava para lhe fazer chegar a mensagem que não contaria mais com os seus préstimos para integrar o novo governo após a redefinição orgânica dos departamentos ministeriais.

Manuel Domingos Augusto, o ministro exonerado orientou os seus “muchachos” Salvador Allende do Bom Jesus, Director de Gabinete e Agostinho de Carvalho dos Santos Van-Dúnem “Gugu”, Secretário Geral do Mirex, (os principais responsáveis pelo clima de instabilidade que se regista na casa da diplomacia angolana) a elaborarem vários despachos de nomeações, exonerações e de promoções para beneficiarem familiares e amigos.

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Segundo uma fonte da direcção dos recursos humanos do Mirex que acompanhou a elaboração dos documentos em causa (que foram elaborados até à madrugada do dia 08.04.2020) consta no leque desta mesma documentação despachos de promoção ao topo da carreira diplomática dos recém promovidos à categoria de Ministros Conselheiros, do recente concurso público forjado que beneficiou mais os seus comparsas, sem obedecerem o tempo que se exige na carreira para a devida promoção e sem falar da experiência requerida, em detrimento de funcionários seniores que estão na categoria de Ministros Conselheiros à bastante tempo, e que não são tidos e nem achados, por não pertencerem o círculo de amizade da direcção cessante.
Segundo ainda a fonte os mesmos (os muchachos) alegam que os reajustes “As Falcatruas” de última hora para os funcionários acima referenciados, foram feitos com à orientação do Ministro Cessante que foi autorizado pelo Presidente da República.

Contudo, se efetivamente houve à anuência do Presidente da República, o Ministro cessante induziu -o em erro, pois a diplomacia ao longos dos anos não foi feita somente com pessoas recém formadas, muitos destes quadros seniores infelizmente não foram contemplados por eles, são diplomatas com experiência reconhecia, quer à nível interno nos cargos de direcção e chefia, como em diversas missões diplomáticas como dignos representantes do estado Angolano.
Vimos alertar à actual direcção para impugnar estes despachos e outros que foram feitos em tempo “Record”, após a exoneração de Manuel Domingos Augusto, pois muitos destes ditos despachos tem data e meses anteriores, mas que foram elaborados até à madrugada do dia 08.04.2020, após a exoneração do Ministro cessante.

E do ponto de vista legal os mesmo devem ser revistos e dados com se efeitos, com vista a
salvaguardar a boa gestão, transparência, direito adquiridos das pessoas lesadas por pessoas irresponsáveis e oportunistas.
É apenas a nossa modesta mais valiosa contribuição a actual Direcção, para o primado da lei e dos estatutos diplomáticos afins.
Quanto à questão dos salários dos funcionários do Mirex, urge à necessidade da atribuição de um salário digno a estes profissionais a dimensão do estatuto que reveste a classe diplomática, apesar da crise que assola o país.

É totalmente inconcebível e sem desmerecer os demais funcionários públicos ou de empresas públicas que auferem salários astronómicos em detrimento da classe que os representa nos fóruns e diferendos internacionais, pugnamos por salários dignos a semelhança dos funcionários da Sonangol, como forma de prestigiar a classe diplomática e administrativa do Mirex.
A diplomacia é o espelho do país, assim que é digno a actual Direcção envidar esforços junto do Mais Alto Mandatário do país a efectivação deste desiderato, sendo também um dos pontos fulcrais e um grande desafio para à actual direcção.

Este é um dos maiores trunfos para a actual Direcção, vencendo esta luta só iremos somar vitórias e o nome da actual Direcção ficará nos anais da história recente do metier diplomático angolano, tendo em conta o insucesso das direcções cessantes mas de que reconhecemos os esforços.
"Daí a César o que é de César e daí a Deus o que é de Deus ".
Vigilância, vigilância e vigilância, sempre também é um instrumento da nossa diplomacia.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/MMOiyrN2VUI

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