Observa – se um equívoco do tamanho de um mar a ladear todos os resultados do concurso público do MINSA. A começar pelas notas falsas que foram atribuídas à cada um dos concorrentes. Lembra – se que, os da série A, foram todos reprovados, enquanto muitos da série B, se não tiveram nota falsa, possuem notas atribuídas de maneira errónea ou gratuita, coisa que não faz menção as suas capacidades. Foi uma tragédia descomunal, sem valor, nem sequer qualidade intelectual os resultados advindos do teste do MINSA. O exame foi excessivamente acessível, muito mais fácil que os pré – testes e pós – testes do refrescamento, porém, os resultados não reflectem as capacidades intelectuais de cada um. Os bons passaram a ser medíocres, e os medíocres passaram a ser excelentes. Um efeito de actos desleais sem número tomou conta da correcção electrónica, ou a máquina esteve barbaramente bêbada, ou qualquer circunstância de natureza técnica tenha feito daquela máquina de correcção num verdadeiro caos. Mas é verdade que os resultados da pauta do MINSA, são verdadeiramente falsos. São altamente fraudulentos.
Essa liturgia em torno da falsidade dos resultados do MINSA, só aponta quais são as grandes debilidades da saúde angolana, incapaz de dar valor aquilo que pauta do MINSA sejam reais. Há naquela pauta, um conjunto de enredos. Essa liturgia em torno da falsidade dos resultados do MINSA é de natureza severamente imoral e desleal. Se, se consagrar como real, então aprovarão os vazios e sem cérebros, e, reprovarão os aptos e vestidos de habilidades técnicas e científicas. Ou seja, aqueles resultados deram cartões vermelhos aos que de facto aprovaram. E, fizeram aptos aos que reprovaram, mesmo antes de terem realizado qualquer género de exame de admissão. Desde então, não são resultados aceites como reais, porque não reflectem as capacidades cognitivas dos concorrentes que ali se fizeram presentes.
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O estado de ganância para aqueles resultados, está a atrair um alarme hediondo para todo género de profissional de saúde que tenha se confrontado com aquela pauta, excepto, alguns que tenham se saído aptos, pela ironia do destino. Não é possível haver uma única série onde ninguém aprove, nem séries onde os resultados são contrários a realidade. Há sujeitos que realizaram a série A, porém, encontraram em suas pautas a série B. Como há os que fizeram a B e em suas pautas apareceram resultados da A. Como é possível colar uma série contrária aquela a que o sujeito terá realizado? Só mesmo em Angola tal funciona, onde o indivíduo realiza a série A ou B, e aparece em sua posse a série B ou A, ou uma que não tenha realizado. A inversão, é uma das manobras seculares em África. Tudo invertido, tal quanto a marcha dos acontecimentos ditam. Em nome da utopia desorganizada, ainda há quem quer apontar Angola ser um País da ordem. Se pulverizam todos os axiomas da justiça e se oferecem ao País o espectáculo da barbárie e da desordem. Os bons nunca serão reconhecidos nesta terra onde a ignorância é sagrada e bendita.
Pelos vistos, os aduladores desta desordem, desconhecem deliberadamente, ou desprezam o que acontecem com os outros, e, vangloriam – se por fazerem do sacrifício alheio num tapete para passar por cima. Se ocorrer um silêncio por parte dos órgãos centrais do MINSA, quanto a babilonização deste espectáculo, é porque a desordem e o desdém aos angolanos far – se – ão num único espetáculo para o País. O choro daquele que pereceu com o livro nas mãos, lento infatigavelmente, jamais será sepultado no esquecimento.
Se, a Sr.ª Ministra da Saúde Excelentíssima Sr.ª Drª Silvia Lutucuta não sair dos bunquers para colocar as mãos à dispor da ordem, sobre essa babilónia dos resultados falsos que colocaram à deriva a pauta, passando a consagrar actos falsos e fraudulentos, é porque a verdade foi vencida e fez – se num objecto desprezível em Angola.
Por: Doctor João Hungulo
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