Ao tempo da guerrilha, o falecido Presidente da Jonas Savimbi delegou a um oficial da sua organização, “Tony” Liahuka para criar uma estrutura que passou a chamar-se Brigada Nacional de Defesa do Estado (BRINDE). Com o retomar da guerra, depois das eleições de 1992, Savimbi delegou a um outro oficial Artur Vinama, no Bailundo, para criar um outro serviço de segurança já que a BRINDE estava com o nome desgasto. O novo serviço passou a chamar-se Serviços Gerais de Informação (SGI) que operava ao tempo do Bailundo. Há 11 anos, um antigo coronel da SGI, disse que quando - numa organização ou grupo - está com um discurso “muito radical” é porque esta a esconder algo.
O coronel foi mais especifico ilustrando que numa escala de 1 a 10, quando o discurso de um seu colega chega a escala 5 ou 6, é porque “esta normal”, mas quando passa a escala ,7, 8, 9 em termos de radicalismo é porque, esta pessoa esconde algo. Quando assim acontecesse (alguém com discurso radical a passar a escala 7) a segurança punha-se em campo para entender o que a pessoa está a esconder.
Foi assim que o coronel explicou-me que no tempo da SGI no Bailundo houve o caso de um quadro da UNITA que ao falar as rádios excedia-se ao atacar verbalmente o MPLA. Devido aos excessos de radicalismo a SGI acionou os alarmes e pós-se a investigar o que poderia estar a esconder este quadro que do nada se tornar radical. Na busca de resposta, a SGI descobriu que esta elemento estava a ter aproximação (contactos) com o regime e que havia já enviado familiares seus para o lado do governo. Para disfarçar ou fazer crer que se revia na causa de Savimbi, este quadro usava a mascara de “radical” contra o regime e ao mesmo tempo para parecer fiel a UNITA.
Isto – de simular ser radical - não só aconteceu nos movimentos de libertação ou nas guerrilhas. No jornalismo também há estas praticas de pessoas que se infiltram ou se infiltravam na “comunicação social” fazendo-se passar por “jornalistas radicais” para esconder outras “agendas”
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Na verdade o semanário “Independente” fora criado por uma empresa detida por Fernando Eduardo Manuel, antigo director-adjunto do SINFO para a área operacional. Ou seja o Jornal Independente pertencia a Segurança de Estado como fez questão de denunciar o seu antigo director Pedro Narciso, ao semanário “A Capital”.
O Jornalista Aurélio Martins que passava a vida a denigrir a imagem de Samakuva passou depois a membro do Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), a antecessora da ERCA. O Aurélio Martins desapareceu dos holofotes. Desapareceu do mapa sem saber que por detrás do falso radicalismo que movia a sua campanha contra o ex-líder da UNITA escondia outras coisas. Desapareceu sem saber que sabíamos que o seu nome verdadeiro não era “Aurélio Martins” mas sim ARMANDO GARCIA BENGUELA. O “Aurélio Martins” desapareceu sem poder escrever que antes dele, era o Raimundo Sotto Mayor, da Angop que no inicio da década de 90, a segurança de Estado colocava a desempenhar o mesmo papel de ataque ao antigo Presidente da UNITA, Jonas Savimbi. “Aurélio Martins” desapareceu sem poder prever que haveria alguém no “edifício da maianga” com o perfil semelhante ao seu para usar as botas de “jornalista”, ou “professor do IMEL” e denigrir as sucessivas lideranças da UNITA.
Se os seguidores de Savimbi dizem “cada etapa, um novo pensamento”, devem também despertar que “Cada novo Presidente da UNITA, um professor Aurélio Martins”.
Por: José Gama
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/-VYKBBCwdUYli Martin
1 Comentários
Verdade difícil de acreditar... Analisando bem, chega mesmo a fazer sentido!
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