Nesta estrutura de poder de condição imperial, que se quer transformar Angola numa propriedade privada, como diria o filósofo italiano Georgio Agamben, a democracia não existe, a não ser como clichê de propagandas políticas. Aqueles que são cúmplices de um passado de corrupção, são os mesmos que estão a tomar conta de tudo que era do País, onde hoje, muitos dos quais, já pretendem comprar o País e deixar Angola como se fosse uma propriedade privada. Quando se observa senhores com processos judiciários em Portugal, cuja justiça angolana dizia ser capaz de levar avante o mesmo processo em Angola, hoje, totalmente livres, ainda gabam – se de estarem dispostos a comprar o País todo, é sinal de que, Angola já se fez numa propriedade privada, deixando de ser País dos angolanos.
Apesar de, por definição constitucional, João Lourenço ser o vértice superior da pirâmide do Estado, na prática ele goza de atributos idênticos ao de um monarca dos regimes históricos: “Eu sou o Estado, proclamava o Rei Luís XIV de França”. João Lourenço, por certo, compraz – se em pensar o mesmo de si próprio. Nada se faz sem o seu beneplácito. Ao nomear alguém para uma pasta ministerial ele age como se estivesse a distribuir uma prebenda. As regras de escolha são unicamente ditadas por critérios de confiança pessoal, amizade, ainda por conveniência de grupos influentes dentro da estrutura da administração, e igualmente por razões de fidelidade partidária a grupos pró – lourencistas, e jamais por critérios de mérito, carreira profissional, competência individual e demais qualidades que caracterizam cada um dos indivíduos à nomear. Por isso, os eleitos, limitam – se a fazer tanta corrupção que é a arte que trazem desde o passado, enquanto atiram – se contra o passado, fazem da corrupção num belo paraíso, vivem do bem e do melhor, ao passo que o povo vive três vezes pior que na era colonial.
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Angola, desde que vê – se dirigida por um homem de leme que dizia ser a mudança e o dirigente de uma Nova Angola, passou à deparar – se com situações extremamente deficitárias, toda sociedade passou a ser vítmia de um período de crise infindável. O Estado ficou completamente impotente no que diz respeito à respostas à serem dadas à cada situação à ser apresentada pelo povo, até parece um povo que está numa terra sem Estado, sofre mais que viver, e sobrevive por mais um dia, do mal que tem que vir pelo dia seguinte. O poder rasgou todos os contratos de responsabilidade social que os terá assinado em 2017. A corrupção, a defesa dos que pilharam o País e em nada ajudam para o preservar nos termos de grandeza e progresso, a fraude, o nepotismo, e o favorecimento de amigos e compadres alastrar de forma caótica em todos os patamares públicos. Julgam – se gatunos de galinha e de botijas, enfermeiros, polícia da rua, vendedores ambulantes, quinguilas, enquanto isso, os ditos ladrões de gabinetes e de fato e gravata, dão o nome de uma burla feita ao Estado angolano de uma gralha técnica. Para os quais, aquilo que fere o Estado e os seus direitos é apenas uma gralha técnica e mais nada. Os negócios do Estado passaram à ser negócios privados de pessoas do regime, os bens públicos são deslapidados por uma classe de poderosos que, sem nenhuma pinga de patriotismo, vai acumulando riquezas secretos no exterior. Viciaram - se a ofender a honra de José Eduardo dos Santos e tratá - los com os adjectivos mais vãs enquanto isso, são eles os piores corruptos da actualidade que só os falta recebem Óscar da corrupção mundial.
Enquanto muito se atenta contra Isabel dos Santos e os seus comparsas, o Estado e os seus dirigentes não perdem o tempo em burlar ao olho num o povo angolano, lembra – se que, na província do Cuando Cubango, um morro de vedação para uma casa de idosos, chega a ser mais caro que a muralha da china, cerca de 142 milhões de kzs. Esse murro custou mais que o morro de Berlin. Com 25 casos de covid – 19, nos quais registaram – se duas mortes, com mais de 500 testes realizados, e, aquisição de 21 ventiladores, o País já consumiu dos cofres do Estado angolano, mais de 10 milhões de USD. Enquanto isso, o Governo de Portugal, com o elevado número de casos testados, até agora, perto de 854 pessoas morreram da doença, com mais de 22.797 casos positivos, mais de 1.228 pessoas curadas. Desde 1 de marco para cá os portugueses realizaram mais de 110 mil testes. Portugal tem uma testagem de cerca de 10.500 amostras processadas por milhão de habitantes, coisa que não dá para comparar com Angola que tem apenas 25 casos positivos e apenas duas mortes, perto de mil indivíduos testados, e, mais de 10 milhões de dólares gastos. Portugal, até aqui, gastou apenas 4 milhões de dólares e Angola gastou dez milhões de dólares. Portugal comprou na china equipamentos de protecção individual e colectiva, testes e ventiladores mecânicos. Não se pode aceitar que, um País que realizou apenas perto de 1000 testes e diagnosticou 25 pessoas, das quais 2 morreram, 6 recuperou, gaste mais de 10 milhões de dólares. Um doente infectado por covid – 19 em Angola paga uma fortuna para se salvar desse mal tenebroso, cerca de . Até em aspectos que representam uma catástrofe contra a humanidade, como é o caso da covid - 19, os homens não perdem tempo em fazer corrupção e encherem os seus bolsos. É realmente neste estado de coisas feitas de corrupção que o barco angolano pôs – se a navegar novamente para a famosa Nova Angola, que afinal, de contas, não é nova, é a mesma Angola do passado onde mudou apenas o motorista, e o veículo continua sendo o mesmo, com problemas ainda pior que o passado, e um condução penosa e perigosíssima.
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