Ministro da energia e água, garante que a energia produzida e disponível no país, é suficiente para o metro

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, sublinhou a necessidade de estabelecimento de parcerias entre as empresas públicas do sector com os privados, para garantir a sustentabilidade dos projectos, melhorar a eficácia e aproximar os serviços aos consumidores.

Falando no encerramento do X Conselho Consultivo do seu pelouro, decorrido na barragem de Laúca, província de Malanje, o ministro da energia e água garantiu aos jornalistas presentes, que energia produzida e disponível  no país, é suficiente para o metro.  O dirigente entende ser urgente olhar-se para as parcerias público-privadas como oportunidade de co-financiamento dos projectos dos subsectores da energia e águas.

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No seu entender, estas parcerias devem começar a ser ensaiadas, com a transferência da gestão dos sistemas de água e fornecimento de energia dos municípios ao privado, mediante a cedência de uma licença para explorar o activo, uma vez que o sector não tem capacidade para estar em todo o lado.

Esta medida ajuda no auto-financiamento dos projectos, para que além do salário, consiga garantir a manutenção dos equipamentos

Outras metas do sector têm a ver com o estabelecimento de um tarifário que reflicta os custos de produção e operacionais, instalação de contadores pré-pagos para o consumo de água e combate às perdas, alargando a base de clientes pagadores, a fim de elevar a capacidade de arrecadação de receitas nos subsectores de energia e águas.

Destacou o projecto de execução de 15 mil ligações, na província do Moxico, cujo financiamento está a ser assegurado pelo BM (Banco Mundial).

Por outro lado, João Baptista Borges disse que tendo em conta a exiguidade de recursos, o Ministério vai incidir, este ano, na conclusão de projectos nas províncias da região leste (Moxico, Lunda Norte e Lunda Sul) e em Malanje, com vista a aumentar a oferta do fornecimento de energia e águas.

Para Lunda Norte, por exemplo, as atenções estarão viradas para conclusão da barragem de Luachimo, com mais de 30 megawatts, e construção da rede de 60 kilovolts que já conta com uma solução financeira.

Perspectiva-se ainda, a expansão da rede de distribuição de água no Dundo, cidade capital da Lunda Norte, no quadro do PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios) e finalização das obras dos sistemas de Lucapa, Cuilo, Lubalo, Chitato e Xá-Muteba, municípios da mesma província.

Na província da Lunda Sul, o MINEA prevê comissionar a central de Tchiama e concluir a de Tchicumina, com 20 megawatts, aumentando significativamente a disponibilidade energética em Saurimo (capital), a par da remodelação da rede de distribuição, que precisa ter uma estrutura mais sólida.

Na mesma província, espera-se cinco mil novas ligações de água em Saurimo, no âmbito do PIIM, segundo João Baptista Borges.

Outra prioridade do sector passa pela extensão da rede eléctrica nos arredores da cidade de Malanje face ao crescimento da periferia e ligação Malanje/Cangandala, para além da extensão da rede de alta tensão que vai interligar Malanje/Laúca e, futuramente, a região leste.

Quanto a água em Malanje, assinalou a conclusão do projecto para aumentar a disponibilidade de água no município sede, Mucari, Kiwaba Nzoji, Massango, Marimba e Quela.

O X Conselho Consultivo do Ministério da Energia e Águas teve a duração de dois dias e visou
proceder ao balanço das acções realizadas pelo sector durante o ano de 2019, bem como avaliar o estado dos investimentos e projectos, medidas de combate à seca e perspectivar próximos desafios.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/jwmL_M07I5M

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