Temos vindo a notar duas constantes perversas na luta efectiva entre as maiores potências do mundo, não sendo um fim teórico, mas agora, de forma directa, um fim prático. O grande asiático teve de ser vítima de mais de 72 mil pessoas contagiadas pelo novo coronavírus. Porém, dessas, perto de 81 mil pessoas contagiadas pelo novo coronavírus já recuperaram da infecção.
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Com o país na iminência de ultrapassar o surto que se espalhou pelo mundo, passa agora a possuir um aumento progressivo dos luxos em termos económicos, ajudando até europeus a recuperarem suas economias devastadas pelo surto. As previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2020 apontam para um avanço fascinante. O resultado poderá mesmo ser, pela primeira vez em quase um milénio, a China a tornar – se na maior potência da economia mundial, como afirmava o presidente chinês Xi Jinping “Estamos prestes a dar início de uma nova era na China e no mundo todo. Quer as pessoas estejam prontas ou não, essa é a verdade. A nossa economia jamais teve tantos frutos como actualmente. O nosso exército não para de desenvolver – se em número, e em qualidade. No mar, na terra e no céu. Nós venceremos. A China jamais será humilhada. Como terá sido humilhada ao longo da segunda guerra mundial. Nenhum País do mundo, nem sequer o EUA, tem mais o poder de vir mandar o que a China deve fazer ou não deve fazer. Brevemente, o mundo perceberá essa mensagem. A nossa prioridade é o diálogo, mas eles querem a guerra. Isso irá acontecer, será fatal. Jamais nos ajoelharemos diante das maiores potências do mundo. A China cresceu, e isso é inevitável. Somos insuperáveis. Quer os maiores deste mundo, queiram ou não. Se quiseres saber como foi o seu passado, olha para quem você é hoje. Espera o melhor, prepara – te para o pior e aceita o que vier.”
A China que vem sendo acusada de possuir a segunda maior economia do mundo, agora tomou o peso da evidência contrária, tornando – se na primeira economia global para o futuro breve, depois do surto causado pelo coronavírus passar. A fragilidade da economia americana verifica – se no orgulho das guerras, cujo âmbito visa querer ser o melhor Estado do mundo, destituindo nações soberanas, e extraindo riquezas em nações mais fracas que as suas, nunca as ajudando crescer. Os americanos, não têm disposição alguma em ajudar as demais nações para crescer economicamente, excepto o que terá acontecido ao longo da segunda guerra mundial, em que se terão dispostos a recuperar a economia global, começando pela Europa, de lá para cá, tudo para eles e nada para os demais países. Os americanos nunca deram os seus favores sem nada em troca, tudo quanto fazem pedem recursos naturais em troca.
Sem potência para acudir as demais economias do mundo, e permiti – las crescer, os americanos acham que os demais países devem apenas servi – los com matéria-prima, e, demais recursos, permitir o crescimento da economia americana sem rentabilidade nenhuma.
Recordemos, os EUA ajudaram Angola a transpor a era da guerra, mas em troca pediram o petróleo. Exploraram o petróleo angolano durante mais de cinco anos sequenciais, a um preço de bandeja, porém, nunca ajudaram Angola à reverter a sua economia, nem sequer na reconstrução nacional se dispuseram a ajudar o País a transpor as cinzas da guerra. Os americanos com o seu egocentrismo descomunal, sempre acharam que fossem os melhores do mundo, e, ninguém os poderia substituir, mas é o gigante chinês, quem deu um KO táctico e deixou economia americana deitada ao tapete. Os EUA nunca deram exemplo de bem para o mundo inteiro, segundo verificações empíricas os poderes económicos dos EUA são dotados de força, poderes fácticos e aplicações autoritárias, ou até pró – totalitárias de legislações antigas, onde os fortes e poderosos dominam as nações mais fracas tendo sempre como objectivo fulcral o bem de suas nações por meio de um semi – imperialismo global. Evidentemente, o governo americano, tem - se mostrado como o mais poderoso economicamente ao nível global, e, historicamente, muito perverso e ditatorial para os demais Estados do mundo, cujo foco, visa ganhar dividendos e lucros económicos para a sua economia, tendo consumido 70% da economia do globo ao longo da história mundial, cujo fim único era: “ser o melhor do mundo.”
Um segundo ponto que faz da China a mais atractiva economicamente para o mundo, é a cultura de simplicidade, e entrega absoluta para ajudar os países mais pobres, como os Estados de África desprezados e abandonados pelos EUA. A disposição dos EUA para África não está para os ajudar, mas, antes pelo contrário, está para torná – los cada vez mais dependentes da economia americana, passando a serem chamados de povos escravos por natalidade.
O que se passa, é que, na verdade os chineses entregam – se para o bem do mundo todo, são pacatos, simples, e mais velozes. Os americanos acham serem deuses que devem ser adorados, e, incapazes de ajudar qualquer economia que carece de crescimento. Os chineses mandam um representante chinês à qualquer continente, seja ele o mais pobre como africano, ou de qualquer lugar do universo, particularmente ao nível mais próximos dos problemas, mas os americanos mandam lá a CIA para os controlar e destituir governos soberanos, acabar com o bem das nações africanas. Os chineses não são democratas, porém, são um povo entusiasmado em ajudar os demais povos a resolverem os seus próprios problemas de natureza nacional. Os americanos são arrogantes, ávidos em exibição, pensando serem os mais ricos e os únicos capazes de poder dar sentido ao presente e ao futuro do mundo. Nunca se dispuseram em nada nos termos de ajuda as economias do mundo. Evidentemente, esse âmbito, faz da China a segunda maior economia do mundo, agora, depois de ter dado um K.O táctico, América acaba de se perder a posição de melhor economia do mundo.
O coronavírus permitirá um afrouxamento cabal da economia americana, enquanto isso, a China ajudará as nações europeias a desenvolver esforços que visam a recuperação de suas economias, enquanto se imputa tal esforço, a China cai na posição de primeira maior potência económica do mundo, deixando os EUA na segunda posição. O coronavírus é um desses K.O táctico dado na boca do estômago dos EUA que o deixará deitado ao tapete, fazendo a China se tornar na primeira maior economia do mundo.
Com o surto do coronavírus, a China soube retirar muito proveito nisto, tendo erguido a sua economia que estava aos rastos à custa das políticas impostas pelos EUA. Com o coronavírus muitos accionistas de fábricas e empresas de origem americana e europeia na China, decidiram vender as suas acções à preço de bandeja, desde logo, a China passou a comprar tudo, a um preço de borla, passando estrear – se como o maior acionista das fábricas, e empresas de origem estrangeira no seu País. Desde logo, com o coronavírus, a alimentação, diamantes, ferro, urânio, ouro, mercúrio, cobalto, madeira, petróleo e seus derivados, bem como os demais produtos vendidos no mercado internacional, baixaram de preço, desde então, a China aproveitou – se da oportunidade e passou a comprar tudo com um preço de bandeja, para revender quando o surto do COVID – 19 acabar no mundo. Com o surto, registaram – se variadas formas de lucrar com o desastre social. A Espanha assinou recentemente um contrato de 450 milhões de euros com a China para a compra de equipamentos médicos, incluindo 550 milhões de máscaras, 950 respiradores, 5,5 milhões de testes rápidos de coronavírus e 11 milhões de luvas. América perdeu a guerra económica com a china. A crise financeira de 2008 levou a enorme austeridade, a que se somou a pressão para lidar com o desafio da alteração climáticas. A pandemia é um novo teste à coesão na União Europeia, e no entanto, poderá registar – se crise económica depois do surto do coronavírus, a China, será a única capaz de ajudar a Europa a erguer a sua economia, tal quanto afirmou o co-fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates, tentando contrapor líderes mundiais como Donald Trump “Vamos ter de suportar a dor da dimensão económica — uma dor enorme — de forma a minimizar a dor na dimensão das doenças e da morte”.
Embora o Congresso dos Estados Unidos comprometeu-se a aprovar o mais forte plano de resgate económico da história, um arsenal de quase dois trilhões de dólares em ajudas a empresas e cidadãos para tentar conter os estragos económicos do coronavírus e a paralisação da actividade em virtude da pandemia, porém, esse acordo, não poderá superar a velocidade furiosa da economia chinesa. A revista americana Foreign Policy publicou uma nota na segunda-feira em que informou que o Departamento de Estado instruiu seus principais diplomatas a instar os governos da Europa Oriental e Eurásia a ajudarem a suprir as deficiências de saúde dos EUA, exportando “suprimentos e equipamentos médicos críticos” que podem salvar vidas. “Dependendo das necessidades críticas, os EUA poderiam tentar adquirir muitos desses itens (…) como a compra de equipamentos como respiradores ”, o jornal citou a menção de um e-mail vazado de David Hale, vice-secretário de Estado dos EUA para Assuntos Políticos. Desde logo, não há como esquivar – se do afrouxamento da economia americana, a China irá superar economicamente os EUA. O Bilionário e filantropo, o fundador da Microsoft Bill Gates não poupou críticas ao discurso adoptado por Donald Trump, de ligar os motores da economia o quanto antes possível para abrandar os efeitos económicos da pandemia do novo coronavírus. “Realmente não há meio termo e imagino que seja muito difícil isso às pessoas: ei, continue indo a restaurantes, vá comprar casas novas, ignore a pilha de corpos no canto. Queremos que você continue a gastar, porque talvez haja um político que pense que o crescimento do PIB é tudo o que importa”, vociferou o empresário em uma entrevista a um programa do grupo americano de conferências TED.
A China soma a cada dia que se passa, neste âmbito, a Itália assinou um acordo no valor de 2,5 biliões de euros (2,8 biliões de dólares) durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, a Roma, segundo o vice-primeiro-ministro italiano, Luigi Di Maio, acrescentando que o valor dos contratos pode subir para 20 biliões. Mais cedo, Di Maio assinou um acordo preliminar e tornou a Itália o primeiro país rico ocidental a endossar o ambicioso projecto de infraestrutura chinês "Cinturão e Rota", apesar das preocupações de aliados próximos com algum possível prejuízo aos interesses do Ocidente. O que é certo, é que, América tem a China atada ao pescoço, e desta vez, a China tornar – se – á na maior economia do mundo.
Angola deve abandonar os projectos dos exploradores ambiciosos e orgulhosos americanos, que nada querem em termos de reversão da crise económica residente no País, senão unicamente transformar o País em vítima dos seus interesses. Desde que proibiram a compra de dólares no mercado internacional até cá, lá se vão anos, porém, esses intrusos, nada sabem resolver senão arquitectar políticas que transformam Angola numa dependente dos EUA, enquanto isso, a pobreza se intensifica.
De acordo com o FMI, com o fim da guerra civil, o país arrancou para um novo ciclo marcado por um forte crescimento económico, sustentado principalmente pelo aumento das receitas associadas ao petróleo, reconstrução de infra-estruturas e realojamento de cerca de 4 milhões de deslocados internos. O Fundo notou que, na estrutura da economia angolana, assumem especial relevância os recursos naturais – Petróleo e Gás (49%) e Diamantes (5%) que representam 54% do PIB. Todavia, sabe – se que, para que o País desse todos esses passos somente o Governo Chinês soube ajudar, além de mais, os americanos serviram apenas como exportadores de riquezas baratas para os seus Estados situados na América. Desde a era de Bill Clinton à Bush, deste último à Trump, os americanos nunca ajudaram o Governo angolano a transpor as barreiras que sempre vitimaram o País nos termos económicos, fizeram sempre de Cabinda e Soyo num corpo inerte para debicar o seu pedaço, como dizia Agostinho Neto “Hoje a África é como um corpo inerte, onde cada abutre vem debicar o seu pedaço”. Porque o Governo angolano insiste num País que nunca deu energias positivas para o ajudar? A China é a única solução para que Angola consiga transpor as barreiras da crise económica e volte a brilhar no firmamento africano como a nação que mais crescia no passado.
Angola deve abandonar os EUA e seus planos macabros de levar o petróleo e diamantes às Américas, o tempo dos EUA foi – se, e, jamais voltará. EUA nunca ajudaram a nenhum Estado africano a erguer sua economia, só os tornaram reféns de suas vontades, que visam extrair neles riquezas em benefício dos EUA (Angola é um dos tantos exemplos mundiais). Quando a guerra terminou, a nação angolana acorreu aos EUA para ajudá – los no plano de reconstrução nacional, porém, os EUA deram as costas à Angola. Foi da China onde as portas se encontravam abertas.
Na era de Bill Clynton, os EUA aproveitaram – se do petróleo angolano para se enriquecer, e, nada mais. Os chineses, enquanto levam petróleo, ajudaram o País a crescer, tornando – se numa referência económica do mundo.
De então, o que se tem visto? Os EUA reforçaram a sua presença em Angola, por meio da CIA e dos demais departamentos de Estado norte – americanos, o regime angolano converteu – se no seu principal aliado em África Austral. Mas ninguém vos deve enganar, os EUA não causarão nenhum crescimento económico para Angola atingir uma economia estável e mundialmente gigante, nem sequer falsa sensação de bem – estar económico. Os EUA transformar – se – ão como sempre o fizeram em parasitas à apoderar – se do petróleo, do ferro, dos diamantes e de tudo quanto tem de riqueza neste País e exportá – lo à América.
Escolher EUA como opção para o crescimento económico é uma falha do tamanho de um oceano, até nem dólares sabem fazer voltar ao País, enquanto adiam os sonhos dos dólares voltarem, não sabem sequer melhorar a saúde económica da nação. A pouco, e, pouco, se continuar esse cenário, o Estado angolano, já em colapso económico, deixará de existir como um Estado com força suficiente capaz de dar luz ao destino da nação, porque perderá o monopólio de suas riquezas para dar aos americanos, falsos aliados, que querem apenas as riquezas presentes no meio angolano, e, deixar o País sempre algemado à desgraça numa crise económica extraordinária.
Por:João Hungulo: Mestre em filosofia política & pesquisador
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https://youtu.be/qAr9_YG4dfc
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