(...) Estamos a fazer alguns investimento no país, como a abertura de um minimercado, uma garrafeira, uma esplanada e uma sala de espectáculos.
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Todos esses projectos e o agenciamento da carreira de alguns músicos, como Ana Joyce e Landrick, contribuíram para o afastamento da música. (...) Às vezes, é querer levar uma vida igual à dos cantores internacionais bem-sucedidos. Também já cometi erros ao imitá-los. Queremos imitar o estilo de vida dos americanos. Houve uma época em que queria apenas conduzir carros luxuosos. (...)
A viver da música desta maneira ainda são poucos no nosso mercado, comparativamente a outras realidades mundiais. É possível vivermos da música, se quisermos levar uma vida tranquila, como pessoas normais. (...) Existem músicos que, por mês, ganham salários de directores e gestores bem posicionados no país. Falo por experiência própria. Há cantores que já fazem 500 mil kwanzas por mês. Também reconheço que o artista tem muitos gastos com a
própria imagem e produção. Não é fácil manter essa posição, porque sofremos muita
pressão da sociedade. Se não soubermos lidar com essa pressão, corremos o risco de cometer muitos erros.
Fonte: Jornal de Angola
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/QGN2_eXSnKo
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