Mário Pinto de Andrade reafirma que as eleições autárquicas se realizaram no momento certo

O Processo Luanda-Leaks e o Combate à corrupção, a realização das autarquias e a tomada de posse de Manuel Pereira da Silva a Presidente da CNE foram os grandes temas em torno do Debate realizado esta quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2020, na Mediateca 28 de Agosto, próximo ao espaço Largo das Escolas promovido pelo portal de notícias Correio Kianda, para assinalar o terceiro aniversário deste meio de comunicação.

O Político do MPLA Mário Pinto de Andrade contesta as críticas dos partidos da oposição e alguns círculos da sociedade que consideram o combate a corrupção de ser selectivo.

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“Quer dizer as pessoas têm de entender que doe a quem doer o combate a corrupção veio para ser feito sem selectividades”.

Segundo o responsável para os Assuntos Políticos do Partido no poder, “Quem inventa a selectividade é a imprensa, a imprensa é que inventa a selectividade, e outros partidos da oposição”.

Sobre a realização das eleições autárquicas prevista para este ano, Pinto de Andrade aconselha a não transformar a recomendação entre o Conselho da República e o Presidente da República, numa decisão.

“É uma recomendação. Não transformemos uma recomendação numa decisão”.

O membro dirigente do MPLA no que toca o processo que envolve Manuel Pereira da Silva, recém-nomeado pelo CSMJ para Presidente da CNE, defendeu haver credibilidade nas Instituições do Estado.

“Tem de haver respeito, nós em Angola estamos a falar de credibilidade as instituições. Então temos que credibilizar as instituições. Não podemos sujar o nome das pessoas na internet”.

Massanga Savimbi, convidado da parte da UNITA, defendeu que, “Seria bom que a partir de agora, como estamos mesmo na do combate contra a corrupção; a corrupção também pode ser eleitoral, então é preciso que todos os processos doravante sejam mesmo munidos de transparência. Para quem, “Assim mesmo se em 2022 se disser assim: é o partido A que ganhou, ganhou mesmo”.

O Secretário para as Relações Exteriores da UNITA reforçou a ideia de que o combate a corrupção encetado pelo executivo de João Lourenço é selectivo.

“Nós estamos a dizer que, o processo deve ser praticamente feito de forma geral, e é dali que surgiu o termo selectividade”.

Para Massanga Savimbi, “Todos aqueles que desviaram o dinheiro público devem ser responsabilizados”.

Quanto a realização de eleições autárquicas o responsável das relações internacionais da UNITA diz não haver vontade por parte do MPLA para implementação do pleito. “Convém dizer que o pacote entrou há muito tempo, e nós também perdemos muito tempo, temos que reconhecer, nós perdemos já muito tempo, porque se podia considerar o processo. Mas, começando do Presidente eu acho que não há mesmo vontade”, considerando que se fosse “A aceleração de que nós falamos muito antes se poderia nos facilitar em termos até Março mesmo que o pacote fosse aprovado”.

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/bL6MWqs1fuU

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