Doze milhões de angolanos não têm 12 mil e 500 kwanzas por mês, 500 kwanzas por dia, para acudir as suas despesas básicas alimentares e não alimentares, o que significa que 41% por centos dos 30 milhões de habitantes vive abaixo da linha da pobreza.
Esses dados foram avançados pelo director-geral do INE, Camilo Ceita, durante uma conferência de impresa realizada ontem, quinta-feira, para apresentar o Relatório Final do Inquérito de Despesas e Receitas (IDR/2018-2019) realizado pelo INE.
Para o responsável, no ano de 2008 a linha de pobreza era de quatro mil e quinhentos kwanzas, augurando que houve uma evolução significativa, tendo reiterado que o país deve definir de imediato a sua linha de pobreza.
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Dados do relatório indicam que, perto de cinco milhões 303 mil 459 pessoas pobres (30 por cento) vivem em zonas urbanas, seis milhões 643 mil 811 (57%) nas áreas rurais.
Dados do relatório indicam que, perto de cinco milhões 303 mil 459 pessoas pobres (30 por cento) vivem em zonas urbanas, seis milhões 643 mil 811 (57%) nas áreas rurais.
A receita mediana total em Angola é de 15 mil 454 kwanzas/mês, enquanto a fonte de receita mais frequente são as laborais, que rondam os nove mil 735 kwanzas.
As zonas rurais das províncias da região sul de Angola, como Cunene, Huíla, Cuando Cubango e Namibe, são as mais visadas em termo de pobreza.
Para as áreas urbanas destacou as províncias do Cuanza Sul, Bié e Benguela com as que apresentam maior incidência de pobreza, que se estima em 60 por cento.
Comparativamente as outras províncias, Luanda destaca-se como a província com menos pobres, em que a taxa de incidência cifra-se em volta dos 20 por cento.
Questionado sobre as razões que levam esse aumento da pobreza, destacou, entre vários factores, a falta de infra-estruturas e o desemprego.
Comparativamente a 2008, último ano em que foi realizado um estudo igual, o índice de pobreza monetária teve um acréscimo de 4%, passou de 37% para 41%.
O estudo foi realizado em todo território nacional e teve duração de 12 meses, tendo
iniciado a 05 de Março de 2018 e terminado a 05 de Fevereiro de 2019, com objectivo de recolher dados sobre as características sócio-demográficas, educação e formação profissional, habitação, posse de bem, segurança alimentar, emprego, despesas e receitas, entre outros.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/fh1ka5hdTEc
iniciado a 05 de Março de 2018 e terminado a 05 de Fevereiro de 2019, com objectivo de recolher dados sobre as características sócio-demográficas, educação e formação profissional, habitação, posse de bem, segurança alimentar, emprego, despesas e receitas, entre outros.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/fh1ka5hdTEc
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