Porque à PGR não notifica o hacker que invadiu o sistema da Sonangol, será que não è crime, ou o governo angolano já sabia de tudo e foi conivente no vazamento dos arquivos da empresa estatal com objectivo de sujar Isabel dos Santos

INVADE-SE O SISTEMA DA SONANGOL E O SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA FICA IMPUNE?

No debate da TV Zimbo realizado ontem, terça, 28, o jurista Bangula Quemba chamou atenção à Procuradoria-Geral da República (PGR) no sentido de responsabilizar criminalmente o hacker português Rui Pinto que veio a público, por meio de seus advogados, uma vez que se encontra preso, assumir que foi ele que invadiu o sistema informático da Sonangol e foi ele que fez chegar os 715 documentos ao consórcio internacional de jornalistas, que deram origem ao "Luanda Leaks", como se um acto de heroísmo - para Angola - se tratasse.

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O jurista chamou atenção de que o referido hacker não pode não ser interpretado como herói em Angola - independentemente do conteúdo dos documentos conseguidos de forma ilícita contra a maior empresa de um Estado soberano.
Esta chamada de atenção é muito importante nesta altura que quase todo o mundo só olha para um ângulo do problema - a diabolização de Isabel dos Santos e seu pai José Eduardo dos Santos, principalmente na imprensa pública, com grande ênfase para a TPA -, uma vez que é papel da PGR ser guardiã da legalidade e normal funcionamento das instituições do Estado.
E nós vamos longe: onde esteve o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) - que leva a maior fatia do Orçamento-Geral do Estado (OGE) em todos os anos - que não soube impedir a inviolabilidade da Sonangol?
Onde esteve o corpo de segurança da Sonangol que não criou um sistema seguro e inviolável para salvaguardar a nossa maior instituição pública?
Quem nos garante que o hacker só tirou os 715 mil documentos? Quem nos garante que o hacker português não tirou absolutamente todos os dados da Sonangol, levando-os ao consumo de potências mundiais, o que pode comprometer a estratégia de Angola nos próximos tempos, uma vez que a Sonangol é tão somente a "galinha dos ovos de ouro" do OGE?
Se por um lado temos a questão de uma eventual descoberta de fraude contra o Estado por parte de Isabel dos Santos e a PGR deve investigar e levar a tribunal o devido processo-crime - com provas legais e não as do hacker português -, por outro temos a necessidade de passar uma mensagem ao mundo sobre as consequências de violações de empresas de um Estado soberano (caso Angola seja de facto um Estado soberano).
Se por um lado o hacker português gaba-se ser muito inteligente ao ponto de conseguir invadir o nosso sistema de segurança da Sonangol, por outro os responsáveis da Sonangol e os do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado não podem ficar a assobiar ao lado sem nenhuma responsabilização por parte do Presidente da República e Comandante-Em-Chefe. Se o pai da nação não responsabiliza quem permite violações às nossas instituições do Estado, cria-se um precedente muito perigoso.

Por:  Carlos Alberto (in facebook)

Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/vr146LIpUKc

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