LUANDA LEAKS
Por: Félix Miranda
Não é verdade que não tinhamos alertado. para além de termos sido intimados a responder na DNIC por 4 vezes, sessões de 4 horas de interrogatórios por denunciarmos aquilo que intitulamos "Roubo Qualificado" no Folha 8, no
"O MUNDO DA MENTIRA E HIPOCRISIA!", fiz constar o seguinte Texto publicado em 2011 Pag. 49
/.../ Durante todo este tempo o nosso Presidente o que fez foi baralhar as cartas para mal distribuir. Sempre deu a entender não ter nada a ver com os roubos e desvios da riqueza nacional.
A dúvida quanto ao seu angelismo sempre persistiu e repetidas vezes se questionou porque razão o Presidente nunca sancionou os seus a quem foi comprovado os roubos e as descobertas das contas bancárias no exterior. Como se não bastasse, o Presidente foi espalhando insultos aos angolanos, como se estes fossem irremediavelmente pacatos.
Num discurso no Namibe, não conteve os verbos para exprimir o que lhe ia no fundo da alma, a raiva que nutria contra este povo, que considerava ingrato por tudo quanto fez por Angola e para os angolanos, ao declarar: “Em nenhum país do mundo a riqueza é para todos”.
Em Luanda e diante do povo que sempre o apoiou incondicionalmente, e em sua defesa, este mesmo povo por ele se sacrificou, levado mesmo a massacrar outros irmãos de outras regiões, José Eduardo dos Santos não teve papas na língua.
Provavelmente mal aconselhado, ou tivera na circunstância perdido o controlo dos nervos, disse num discurso de triste memória e no meio de outras tantas irreflectidas: " Quando eu nasci, já havia pobreza em Angola. Não foi o meu pai que inventou a pobreza em Angola".
Antes já tivera recordado Mobuto Sese-Seko ex- Presidente da actual República Democrática do Congo, ao encorajar os funcionários públicos à corrupção, quando disse: “Nenhum funcionário vive unicamente do seu salário”. O mesmo que tivera insinuado o malogrado Mobuto que o Presidente Dos Santos, derrubou e muito contribuiu para sua morte. Mobuto, lançou para a história do seu povo, o famoso “Article 15 – Debrouillez vous”, uma espécie de Salva-se Quem Pode. Hoje o zairense é tido como o povo mais corrupto do mundo., este mesmo zairense que inseminou em Angola a cultura do Business = desenrrasque, da burla e do tráfico. “Mas, isto tudo, não é destino de toda a gente, outros há, que levam vida de Lord, que não participam, nem nunca hão-de participar, nem se solidadrizar com nenhuma manifestação social, estao extremamente bem; facultados e laureados por todas as oportunidades e imunizados de todas as brutalidades, porque agraciados pelo Presidente José Eduardo dos Santos que bem os protege”, lamentam os jovens.
As pessoas evitam desenvolver este tema para não serem retratados de xenófobos ou racistas, mas é a verdade insofismável dos factos sociais e económicos que calcinam a realidade angolana; quem manda não são os angolanos; os angolanos sacrificam-se para a felicidade de outros que não estão expostos, mas vivem excelentemente bem, têm a vida facultadissima, enquanto os angolanos passam extremamente mal e são ridicularizados até a medula.
Contudo, o tempo encarregou-se de desenterrar a hipocrisia e as provas do quanto o Presidente e os homens e mulheres que fazem a sua corte abusam do povo, e desviam os dinheiros para fins meramente pessoais.
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Os jornais durante os anos foram denunciando; alguns trabalhos de investigação foram trazidos a público a atestar a carapuça que esconde os malefícios do Estado que serve os angolanos, contas bancárias em muitos milhões de USD, foram descobertas, o próprio PGR – Procurador Geral da República a mando do PR, deslocou-se ao exterior e provou as acusações.
O Presidente simulou aplicar sentença e disso não passou. Finalmente estava tudo bem orquestrado, os cofres do Estado estavam para servir militantes, familiares, amigos: Van-Dunens, dos Santos, Vieira Dias, Pitras, Vieira Lopes e a lista seguia o seu filão, para além de contas bancárias escondidas no exterior, cada um fazia parte de conselhos de administrações dos bancos nacionais ou estrangeiros e tinham participações. Como se disse, foi a forma encontrada para capitalizar o MPLA e torná-lo poderoso mesmo depois de José Eduardo dos Santos.
O Presidente chegou mesmo a desafiar quem ousasse apresentar provas de que ele tinha dinheiro escondido, chamou difamadores e desonestos aos críticos. Dos Santos incorria em riscos, segundo o Artigo 129, Ponto 1, alínea b) da Constituição em vigor, o Presidente da República pode ser destituído do cargo nas seguintes situações: “Por crimes de suborno, peculato e corrupção”. Foi o que pode provar o Doutor David Mendes, Advogado da Associação Mãos Livres e Presidente do Partido Popular. Exibiu extractos de contas bancárias pertencentes ao senhor José Eduardo dos Santos, logo, Presidente da República de Angola e para eternizar, apresentou queixa a Procuradoria Geral da República através de uma Carta endereçada:
A CARTA.
Saiba mais sobre este assunto, clicando neste link https://youtu.be/OZ6PBPjE84I
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