Homem de confiança de Isabel dos Santos, que lhe ajudou há desviar 38 milhões de dólares da Sonangol, está disponível para prestar depoimento na PGR, mais com há condições de guardarem ele e sua família

Sarju Raikundalia era administrador da Sonangol e é suspeito de ter ordenado uma transferência para uma empresa controlada por Isabel dos Santos. Nega ter fugido e cometido qualquer crime. Está disponível para prestar esclarecimentos em Angola

Sarju Raikundalia, ex-administrador da Sonangol e um dos portugueses envolvidos no Luanda escreveu esta terça-feira uma carta ao procurador-geral de Angola manifestando "indignação" por Pitta Grós ter sugerido que tinha abandonado Angola após a sua exoneração do cargo que ocupava na petrolífera angolana.


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O gestor garante que foi obrigado a entregar as chaves da casa onde morava e do carro que conduzia quando saiu da Sonangol e que foi informado de que o seu visto de trabalho seria revogado. "Face às circunstâncias supramencionadas" e às "constantes e fortes ameaças de que eu e a minha família tínhamos sido alvo, achei prudente retirar-me de Angola", explica Sarju Raikundalia na carta que também enviou ao ICIJ - o consórcio de jornalistas de que o Expresso e a SIC fazem parte e que revelou o Luanda Leaks. Diz que já esteve em Angola depois de ter saído da Sonangol e manifesta "inteira disponibilidade para prestar os esclarecimentos" que o PGR angolano "considere necessários com vista à reposição da verdade" desde que a sua "proteção" e da sua "família, vida, integridade física e liberdade seja assegurada".

Sarju Raikundalia, braço direito de Isabel dos Santos na Sonangol, é suspeito de ter ordenado uma transferência - com a concordância da filha do ex-presidente - de cerca de 38,1 milhões de dólares para a Matter Business de Paula Oliveira e Jorge Brito Pereira, os outros portugueses envolvidos no caso, após a sua exoneração.

Na sua página de perfil na Sonangol, e que ainda está online, diz que até ser nomeado administrador da petrolífera a 3 de junho de 2016 era o sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC) em Angola responsável pela área de auditoria para o sector de petróleo e gás. Tem 42 anos e cidadania portuguesa.


Tinha entrado para a PwC em 2000 como auditor sénior, com uma interrupção de cinco anos noutra consultora de auditoria, a Esteves, Pinho & Associados, SROC. É formado pela Universidade Católica em gestão de empresas com uma pós-graduação em finanças.

Segundo o procurador-geral da República de Angola, Raikundalia “abandonou o país” logo a seguir a ser exonerado da Sonangol.

Mais detalhes sobre artigo, clicando neste link https://youtu.be/2mVrtG01k5M

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