EUA ameaça congelar bens de JES

Se tivesse abandonado o poder em 2002, após o desfecho favorável da guerra civil, JES teria saído, certamente, pela porta grande. Não teria queimado o seu rico capital político, mas proporcionado uma transição pacífica, sem turbulências.  Naquela altura o seu partido falava a uma só voz e a principal força da oposição fazia uma dolorosa travessia do deserto, sem norte, juntava os retalhos para compor a sua manta de sobrevivência política.
JES tinha tudo para que fosse elevado à categoria de «Herói Nacional» e granjeado a admiração e a simpatia da comunidade internacional, mas o seu excessivo apego ao poder ofusco-lhe a visão, toldou-lhe a mente, a ponto de arredar as vozes críticas no seio do seu partido.
Hoje, o homem que já chegou a ser admirado por uns, tímido por outros, corre sérios riscos de ser convertido num anti-herói, talvez um pária da comunidade internacional. Deixou-se emocionar por falsos elogios de uma turba de bajuladores nacionais e estrangeiros. Naquela altura, Luanda era uma escala obrigatória de estadistas africanos e políticos europeus que cá vinham embolsar os petrodólares em troca de exaltações aos feitos do «Arquitecto da Paz».


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