Alvaro Sobrinho roubou 500 milhões de dólares do BESA, até agora continua livre e protegido por JLO

Em vez da avareza pessoal, a virtude política requerida aos políticos angolanos seria o desapego dos bens materiais e abstenção à corrupção. Porém, a verdade tem sida irónica, JLO que diz ter como missão acabar com a corrupção protege um dos mais violentos corruptos de nome Álvaro Sobrinho que terá desviado mais de 500 milhões de USD do BESA para contas dos seus familiares em Londres.

Aos político angolanos a corrupção já se fez num belo paraíso de sua alta felicidade, impõe – se – lhes grande parcimónia do uso do dinheiro público para fins próprios. Estriam os bens do povo como se estes fosses seus. Não sabem fazer separação do que é património do Estado e do que é património individual, tornam os patrimónios do Estado em seus próprios patrimónios, roubam futuro de um povo, e leva a vida inteira a fazer da mentira numa promessa para se manter eternamente em frente dos destinos da nação.

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E honra seja feita à Rainha N”jinga, a Ekuikui, a Ndunduma, a Mandume, a Ngola Nissari, etc, que nos seus testamentos já claramente afastavam qualquer tipo de patrimonialidade do reino, assim mantendo a sua unidade.

Do mesmo modo que o reino de Ombaka, do Kongo, do Bailundo ou de Ngola nunca terá sido propriedade do monarca, a distribuir em quinhões por filhos e outros herdeiros. Também na República de Angola o Estado não é propriedade de políticos, nem de titulares do poder do País.

Angola não é propriedade de gestores públicos ou de outros detentores do poder. Infelizmente os políticos angolanos como Álvaro Sobrinho que soube desviar mais de 500 milhões de USD de todos para as suas contas na Inglaterra, a confusão entre o que é de todos e a propriedade privada dos corruptos tornou – se numa ampla complexidade à perceber.

E não é apenas uma questão de patrimonialidade, é desde logo, um aspecto de gestão pública, deve – se saber entender que Angola não é a casa da mãe Joana onda cada um venha retirar a fatia do bolo quando bem entender, Angola é para todos que acham – se amadores da angolanidade e estão decididos para defender os fins deste País. Angola não é a loja dos corruptos, nem a cantina de mamadus assaltada por malfeitores, é propriedade do povo angolano.

Na verdade, todos os políticos angolanos, deveriam antes de assumir qualquer cargo que lhes é imposto, prestar contas públicas, mostrar o que têm, e logo que fossem demitidos, deveriam ser conferidos os bens materiais em sua posse, coso houvesse divergência entre o antes e o depois, a arma da justiça não deveria hesitar a sua sina automática para levá – los à depor diante do tribunal, e pagarem pelo roubo que fazem ao que é de todos. Pode motivar demagogia, mas preveniria muitos abusos, sem dúvida.

Por: João Hungulo: mestre em filosofia política &

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