Savimbi e o passivo: Eu assumo o Passivo dos homens da segurança Como chefe, nunca vou dizer foi o fulano que errou

“Também, quando penso na obra grandiosa que nós erguemos na Jamba, porque não houve um outro Movimento em África que o tivesse feito,  a nossa justiça foi expeditiva muitas vezes nos casos que foram apresentados à ela. Ela foi expeditiva não foi consciente, minuciosa porque quando se liquida um indivíduo não se pode dar mais a vida. E muitas vezes cometemos erros nestes julgamentos.Mas  as pessoas dizem esta bem, muito bem, esta muito bom, e quando voltamos atrás, isto é o Savimbi que mandou fazer. Isto é um Passivo. Ninguém devia ter a coragem de dizer, mas não podemos investigar um pouco mais! Esse é um passivo mas com que eu já estou reconciliado. Vocês dentro do partido têm de reconciliar com ele para se acabar com esse passivo. È para não voltamos a faze-lo. Quererei eu dizer que estarei disposto um dia, eu vivo apontar um responsável da segurança  e dizer que ( erro tal foi cometido por esse)? Então não me conhecem nunca vou fazer isso. Eu é que sou o responsável, eu é que sou o chefe. Eu assumo o Passivo dos homens da segurança, nunca vou aceitar. Eu sei que aquele erro foi cometido por mim, eu é que sei que aquele erro não foi cometido por mim, mas vocês podem ter a minha palavra como chefe, eu nunca, eu nunca vou dizer foi o fulano que errou . Quem assume o passivo das acções da  segurança sou eu  e já estou reconciliado com esse Passivo. Por  isso estou capacitado a dizer que a segurança a partir de agora deve se comportar desta e daquela maneira para evitar que nós aumentemos o passivo.”

“O momento é de aceitarmos o nosso passivo, vivemos com ele mas não nos persiga, para nós permitimos que ressurjam das frustrações e das tristezas as forças, a qualidade anímica do Angolano para combater e vencer .”

“Os que serviram sob a minha dicção na segurança podem estar tranquilos, como chefe nunca vão ouvir da minha boca que não fui eu. É que sou o chefe da segurança, eu é que sou o chefe das forças armadas, eu é que sou o chefe do partido. Mesmo aqui quando estou a dizer confronte-nos com o nosso passivo, para que reconciliado com ele possamos dar a liberdade  força anímica e ultrapassamos a crise, não é na segurança que eu vou apontar o responsável. O responsável sou eu.”

“O Passivo tem de ser aceite para ser abandonado, para ficar lá, para não termos a vergonha dele- o passivo -, para que quando alguém  o levantar no decurso da história, não tenhamos que pestanejar e ter vergonha. Sim é o nosso passivo. Mas será que toda acção da UNITA é só  passivo? Não seria verdade. O que não tivemos é a coragem de confrontarmos o passivo, reconciliamo-nos com ele e deixá - lo descansar, servir apenas de referência para fazermos...“

Por: Jonas Savimbi aos 08 de Abril de 2001 na margem esquerda do Lungue – Bungu

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