Empresa de Manuel Vicente leva nas barras do tribunal, o hotel do Botelho de Vasconcelos ex ministro dos petróleos, por dívida de 800 milhões

Devido à quebra de comunicação unilateral, da unidade hoteleira HABH – Hotel e Aldeamento Turístico Belo Horizonte, um consórcio de credores promoveu esta semana em Luanda, diligências para assegurar um arresto de bens da empresa gestora do empreendimento.

Muitos credores tentaram agendar uma sessão de esclarecimento juntamente com as empresas lesadas pela atual gestão do HABH, localizado em Benfica e de propriedade do atual Consultor da Presidência e ex-Ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, mas não tiveram sucesso no agendamento.


A unidade hoteleira e de eventos, é gerida pela sua ex-esposa, Guiomar Neto e pela filha, Lorena Vasconcelos, que, em um curto prazo de 18 meses acumularam um passivo astronómico, por volta dos 800.000.000 Akz. A tentativa de reunir rapidamente, tinha como objetivo indicar os procedimentos a adotar pelas empresas lesadas face aos créditos, vencidos e por vencer, resultantes de serviços prestados a este Hotel. A reunião serviria ainda para prestar informação legal, pois os credores temem que o ativo do HABH seja arrestado nos próximos dias pelo Administração Tributária, pela Segurança Social, pela EPAL, pela ENDE e pelo MAPESS, dada as elevadas dívidas ao Estado.


As administradoras estão incomunicáveis e têm evitado receber os fornecedores, o que já resultou em alguns Processos que já correm no Tribunal Comercial de Luanda. Entre os processos, há um com o SIGMA Group ( pertencente ao ex-Administrador da Sonangol, Manuel Vicente) relativo à serviços de limpeza e de lavandaria. Quando abordadas sobre o assunto, recorrem à arrogância e alegam que a contabilidade está ser analisada e que estudam recorrer às linhas de apoio à tesouraria, disponibilizadas pelos Bancos BFA e BNI, mas há rumores que estas entidades financeiras já bloquearam todas as vias de crédito.


Adicionalmente, e recorrente ao processo de gestão danosa, a situação laboral está desesperadora. Com 2 meses de salários em atraso (outubro e novembro) os colaboradores entraram em desespero e temem pelo pior. Segundo informações, ambas administradoras já tem histórico de falência de outras empresas onde eram gestoras. Também segundo algumas fontes próximas, não se compreende a falta de salários uma vez que o HABH continua a trabalhar, a ter clientes, eventos. Á vista de todos é complicado não ter salários e ver as administradoras sempre a viajar ao exterior, com malas caríssimas, a andarem com jipes topo de gama (Porsche, Volvo, Toyota).


Intimidação


Para controlar a situação, face ao eminente colapso financeiro, que já esteve mesmo em ponto de greve, as Administradoras passaram o mês de novembro a prometer pagar o vencimento de outubro aos fins de semana, mas isso não foi cumprido. Aos colaboradores que cobraram seus vencimentos, tiveram seus postos de  trabalho alterados e começaram a ser perseguidos internamente.


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