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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

Filha bastarda de JES, ex ministra do ambiente do governo sombra da UNITA, diz que Isaías Samakuva lhe envenenou

O presidente da UNITA Isaías Henriques Ngola Samakuva, está a ser acusado de “envenenar” a ex-secretária Helda dos Santos, e alega (desconfia) que o mesmo aconteceu com o filho de Jonas Malheiro Savimbi, Araújo Sakaita que havia sido envenenado e anda por aí, sem mar nem beira, disse recentemente a vítima ao Jornal Hora H.



Segundo a fonte que citamos, o objectivo de a aniquilar deveu-se a descoberta que Helda dos Santos é filha do ex-presidente da república José Eduardo dos Santos, que teve com uma amante conhecida apenas por “Kica”, e que foi morta no hospital Sanatório de Luanda, por alegado crime passional.

De acordo com a vítima, “a direcção de Isaías Samakuva, temia que eu Helda dos Santos, fosse me entregar ao pai JES, depois de descobrir quem era o meu progenitor; – aí, o medo consistia que eu desvendasse ao MPLA, os segredos da UNITA que domino, eis a razão deles me envenenarem”, elucidou. “Eles queriam-me apagar a mente com um tipo de envenenamento proveniente da África do Sul que a UNITA usava na Jamba, porque sabem que fui durante muitos anos secretária de Samakuva, e domino muita informação da direcção do maior partido da oposição, que é a UNITA”, afirmou Helda dos Santos.

Helda dos Santos, acrescentou que irá denunciar o líder da UNITA, Isaías Samakuva às instituições de direito, depois do mesmo sair da direcção do partido e ter também a protecção de seu pai José Eduardo dos Santos, ao lhe receber como filha. “Eu passei no mesmo processo que fizeram com o Sakaita, só que (ele) deram-lhe uma doze excessiva de veneno mais forte que se usa em Espanha, e (eu) envenenaram-me com o da África do Sul”, afirmou Helda dos Santos acrescentando que até o político Abel Epalanga Chivukuvuku escapou ser envenenado pela direcção da UNITA, liderada por Isaías Samakuva.

“Fui aconselhada pelo meu advogado para não denunciar ainda Isaías Samakuva, às instituições de direito até ele sair da presidência da UNITA, porque ainda tem muitas influências, e a BRINDE ainda está sobre o seu controle”, afirmou. Helda acrescentou, que lhe doi ao saber que ficou muito tempo doente sem saber o que tinha, enquanto que “muitos militantes da direcção da UNITA davam-me forças para superar a doença, inclusive o próprio presidente Samakuva, preocupava-se comigo pensando que eu já não iria me recuperar do veneno”, ironizou. Helda, acrescentou que descobriu que foi envenenada quando fez um check up numa clínica chinesa, em que os resultados davam conta que tinha toda a percentagem de envenenamento, como o fígado, o estómago, o coração a crescer mais que a caixa toráxica, aí é que foi evacuada para Namíbia, com o apoio de Samakuva.

“Quando fui envenenada, alguns elementos de Samakuva, levaram-me para casa e, pelo caminho estava muito tonta com os olhos pesados, e (os mesmos) me diziam que não dorme, senão vamos te deitar na vala, aí eu fazia coragem até chegar ao meu destino”, disse ao Jornal Hora H, Helda dos Santos.

A fonte que venhamos a citar, salientou que no dia seguinte contactou o Frei Benami Mayato, de feliz memória, da Igreja Católica na paróquia Nossa Senhora de Fátima, que confessara o alegado envenenamento e também à sua família e, “posteriormente deslocara-se à direcção da UNITA para falar com Samakuva. “No local fui impedida e escorraçada pelo director do gabinete de Isaías Samakuva, Hélder Borges pensando que iria fazer escândalo ao presidente. Daí, o deputado Pena é que acalmou o Borges, para que eu fosse até à minha sala”, anuiu.

“Depois, o escolta de Samakuva levou-me até à minha sala, para posteriormente ter contactado com Isaías Samakuva; – aí o presidente Samakuva mandou-me chamar e pediu-me perdão do que havia acontecido na noite anterior, e garantiu-me que podíamos continuar a trabalhar juntos”, afirmou
Helda dos Santos ao “Hora H”. “Eu, perdoo o Samakuva, porque no dia seguinte quando fui ter com ele no seu gabinete, soube pedir-me perdão, e pediu-me que perdoasse o que havia acontecido naquele dia “do envenenamento”; – e ele se transformou como um pai e professor até aos dias de hoje. Mas, a sequela ficou em mim, que é uma amnésia parcelar no cérebro”, lamentou.

“Nos últimos dias, desconfio que o convite que fizeram para ir às jornadas parlamentares da UNITA deste ano, seria para me apagarem, porque o pessoal de apoio do “galo negro” podia saber onde é que estaria hospedada, e fariam o que bem entenderem, e como Deus é tão bom não fui”, enfatizou. Numa entrevista concedida ao Jornal Hora H, em Junho do corrente ano, Helda dos Santos afirmou que havia sido “envenenada”, por elementos dos Serviços de Inteligência, da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), no seu local de trabalho. A “direcção da UNITA”, por suspeitar ser agente dos Serviços de Inteligência Externa (SIE), do antigo regime de seu pai, na altura preferiu não citar o nome de Samakuva para não ser pessoa não grata, dado apoio que o mesmo sempre deu.

Helda dos Santos, que exerce a função de ministra do Ambiente do governo sombra da UNITA, ex-secretária de Isaías Samakuva e actualmente professora de biologia e coordenadora da campanha eleitoral de Raul Danda, para a presidência da UNITA, acrescentou que até dois mil e dez, estava numa lista de pessoas que seriam assassinadas mas, felizmente um indivíduo muito próximo à ela, disse-lhe que “olha, eu vim aqui para te abater, mas acabei por me apaixonar por ti, não tenho como concluir a missão”; – “eu tenho queixa deste indivíduo numa das esquadras da Polícia”, afirmou a fonte. “Outro episódio em que fui salva, e graças ao general João de Matos, que encontrou o meu nome numa lista de pessoas para serem assassinadas isso é, no regime de José Eduardo dos Santos, ele disse que “esta é minha família e, se tocarem nela tocaram-me”, portanto, o tio João de Matos conhecia todos filhos e as mulheres do pai, JES”, frisou Helda.

“O Kopelipa conheceu bem a minha mãe, e eu não quero abrir a minha boca para falar do Kopelipa, senão arranjo mais um trinta e um neste país, mas ele sabe bem e gostava muito da minha mãe. Quando fui envenenada, um dos senhores da UNITA, foi discutir com Samakuva, daquilo que ele me fez e o presidente Isaías expulsou o mesmo”, afirmou Helda dos Santos ex-secretária do líder da UNITA. “Depois deles saberem que eu já sei que sou filha de José Eduardo dos Santos, queriam me apagar por completo, e é aí que comecei a ter a perca de memória, desmaios, esquecia as reuniões que marcávamos, mas graças a Deus hoje recuperei e estou a dar aulas”, disse a fonte.

Quando tentava falar isso com alguém, algumas pessoas da UNITA me diziam que você estás acusar o Samakuva, és mal agradecida, e eu lhes dizia que “podem denunciar isso, porque foi ele quem me envenenou, e farás um grande favor para mim”, afirmou ao Jornal Hora H, Helda dos Santos. No princípio do contraditório, a direcção do Jornal Hora H, escreveu ao presidente da UNITA Isaías Henriques Ngola Samakuva, para ouvi-lo em contraditório. O director do gabinete do líder da UNITA, ligou ao Jornal para marcar a hora em que Samakuva iria receber o jornalista para ouvi-lo em contraditório, por volta das 16h30, em que a equipa do semanário chegou na sede do partido pelas 16h25, e só foi atendida as 17h32; – mais de uma hora de espera, porque Samakuva estava a conceder uma entrevista à um órgão de Comunicação Social.

Estando no gabinete de Samakuva, notava-se que (o mesmo) estava cansado psicologicamente, ao informarmos sobre a acusação que pesa sobre o mesmo e, daí Samakuva começou intimidando, de que “estão a fazer acusações muito graves contra a minha pessoa, e posso vos processar”, reivindicou. Questionado sobre a sua relação com a militante Helda dos Santos, aquele líder da UNITA disse que Helda é uma militante da UNITA como qualquer uma no partido, e ela desempenha bem as suas actividades. Volte e meia Isaías Samakuva, zangou-se e pediu que abandonássemos o seu gabinete, porque não queria mais falar sobre o assunto. Enquanto saíamos, sensibilizávamos o político para se acalmar, e o seu director de gabinete, disse que “nem tudo que vos falam devem publicar, nós podemos vos ajudar”, rematou.

Fonte: Jornal Hora H

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