Ermelinda conta que, quando saía do serviço foi surpreendida por um jovem que o abraçou, bem defronte no portão do SIC; – a mesma ainda esboçou um sentimento de socorro e, de seguida o jovem mostrou-lhe a arma e o pediu para colaborar, sob pena de perder a vida.
“Foi muito assustador e parecia que o jovem conhecia-me quando aproximou-se de mim,
ainda gritei por socorro, mas ele colocou-me a arma dele na barriga, e disse para colaborar se não quisesse perder a vida”, afirmou a jovem ainda assustada. Já, outra senhora que não quis conversar com a nossa equipa de reportagem, adiantou que foi assaltada depois do Comando Provincial, no sentido Viana, e disse que não acredita no trabalho da Polícia. A mesma, para terminar fez o seguinte pronunciamento: – “não sei quem é o polícia e quem são os ladrões”, afiançou.
A referida via, é vista pelos moradores, como o centro dos meliantes pois, depois de fazerem os seus assaltos, fogem pela linha férrea, conta uma das moradoras que não quis identificar-se. Desde que fecharam a passagem do banco BIC, pela FTU, os marginais têm tirado proveito dos moradores que vêm-se obrigados de dar a volta pela Rua do Veríssimo, à trinta metros do beco, que dá acesso ao caminho de ferro do comboio, algo que facilita a acção dos marginais que, com a ajuda da falta de iluminação pública naqueles arredores, facilita-lhes.
AUMENTA A ONDA DE ASSALTOS NO PALANCA
No Distrito Urbano do Palanca, circunscrição municipal do Kilamba Kiaxi, tem estado a crescer o índice de assaltos à mão armada, afirmaram os residentes das ruas A, B e F. Para Laureano Nsimba, que viu o seu telefone roubado às dezoito horas do dia vinte e nove de Setembro, por dois marginais na Rua A, depois do salão de festas “Eleven”, afirmaram que a falta de policiamento mostra as debilidades da Polícia que, segundo o entrevistado, não está a resolver os problemas da população.
“A nossa Polícia só sabe parar motoqueiros; já vi lutas de garrafas. Aqui, os jovens do Anangola gostam de confusão mas a Polícia só olha e não faz nada, para intervir, já vi isso. Quando me assaltaram não tinha polícia na rua, aliás eles só estão aqui quando os motoqueiros estão a trabalhar mas, quando deram tiro à um senegalês e lhe receberam o dinheiro, eles não estavam. Foram dois moços que estavam a bordo de uma motorizada”, revelou o citadino. Os relatos de assaltos surgiram também das ruas B e F, que queixam-se da falta de policiamento dos homens da farda azul.
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Pedro Lauro C Muenho
1 Comentários
Isso é bem verídico, mas também devemos reconhecer que, pelo menos no meu bairro o nível de policiamento aumentou, mas nem com isso quinta feira passada, em um confronto de grupo de adolescentes um rapaz foi esfaqueado e não resistiu e acabou por morrer... eu ainda sou de acordo que devemos voltar no passado em que matavam os bandidos. A SIC tem que voltar a matar os delinquentes só assim eles vão reduzir.
ResponderExcluirVamos esquecer os direitos humanos porque, quando eles tiram a vida é os bens materiais dos cidadãos esquecem-se que existe direitos humanos.