Médicos cubanos que foram expulso do Brasil por Bolsonaro, vão trabalhar em Angola

Cuba enviou para o Brasil 8500 médicos (oito mil e quinhentos) no âmbito do Programa de Cooperação lançado entre os dois países em 2013, no consulado de Dilma Roussef. Em finais de 2018, o PR do Brasil Jair Bolsonaro, além de criticar a sua competência, considerou que os médicos cubanos que exerciam a profissão em terras do Samba, eram «escravos» do Governo de Havana que ficava com 70% do salário de cada médico expatriado.

Perante tal denúncia, o governo cubano mandou retirar todos os médicos do seu país que trabalhavam no Brasil, pondo fim ao programa de cooperação sanitário que durou cinco anos. Fruto das dificuldades sociais e económicas que enfrenta actualmente, a República de Cuba voltou-se novamente para Angola oferecendo os seus préstimos com o envio médicos e outros profissionais de saúde solicitados pelo governo do PR João Lourenço.

Em Angola tem havido constantes denúncias sobre os médicos cubanos e de outras nacionalidades que exercem a profissão ilegalmente, pelo facto de desprezarem a necessidade de se inscreverem na Ordem dos Médicos de Angola, trabalhando em unidades sanitárias públicas e privadas sem a competente Cédula Profissional.

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Pedro Lauro C Muenho