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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

João Lourenço lamenta desconhecimento nos EUA das grandes reformas em curso para transformar Angola

João Lourenço explicou aos presentes que aquilo que os norte-americanos não sabem como gostaria que soubessem é que existe um "esforço de mudança" muito importante que visa colocar Angola num patamar onde a promoção do sucesso das reformas se torna visível e incontornável para os investidores norte-americanos a quem não escondeu que quer ver focados no potencial angolano como destino dos seus investimentos além-fronteiras.

O Chefe de Estado, que nos próximos dias faz dois anos à frente dos destinos do país, afirmou que quer ver Angola no quadro de honra dos países mais empenhados em promover o bem-estar dos seus povos com recurso às melhores práticas de governação.

E um dos pontos destacados na sua intervenção foi a nova legislação aprovada para o Investimento Privado, que retira a obrigatoriedade de os estrangeiros investirem no país com um parceiro nacional, embora essa possibilidade não esteja vedada, podendo ainda ser opção do investidor externo.

Ao mesmo tempo, deixou claro que a introdução do Imposto de Valor Acrescentado (IVA), na próxima semana, vai permitir ao Estado obter mais receitas com as quais pretende fomentar esse mesmo potencial investidor e ainda o "ambicioso" programa de privatizações que alarga as possibilidades daqueles que olham para o mercado angolano com os alicerces erguidos no futuro.

Sobre o programa de privatizações, João Lourenço lembrou que "tem por base a nova Lei das Privatizações e contou com a ajuda do Banco Mundial", estando cerca de 200 na lista das empresas do Estado ou suas participadas, incluindo a gigante Sonangol.

E isso, sublinhou Lourenço, vai gerar, no conjunto das medidas, "muitas oportunidades" para os investidores externos, que vão das telecomunicações à banca, passando pela transportadora aérea TAAG, à energia e aos têxteis...

E onde quer o Presidente da República ver os investidores norte-americanos a colocarem o seu dinheiro? Em todos os sectores da economia nacional, embora sublinhe, como destacam os jornalistas angolanos que acompanham João Lourenço nesta deslocação aos EUA e as agências de notícias internacionais, a agro-indústria e a agricultura, as pescas e o sector mineiro e indústria transformadora de minérios, como os diamantes, o ouro e o ferro, ou ainda o turismo.

"Estamos a implementar um conjunto de medidas que se inscrevem num plano do executivo sobre o desenvolvimento de Angola, que assenta em alguns eixos fundamentais como o desenvolvimento económico sustentável, a boa governação, a integração regional e internacional, o desenvolvimento das infra-estruturas", apontou João Lourenço para reforçar como pode ser boa ideia investir no seu país perante os exigentes investidores norte-americanos, com quem conta para diversificar a economia angolana e aumentar a produção interna, aumentar as exportações e diminuir as importações para consolidar as contas do Estado, diminuindo o envolvimento do Estado na economia, gerar transparência e combater com eficácia os flagelos da corrupção e do peculato.

Tudo isto são "reformas difíceis, mas necessárias" que, garantiu, estão "diminuir o envolvimento do Estado na economia e a aumentar a transparência" ao mesmo tepo que reduzem os "riscos fiscais" para o sector privado que Lourenço quer ver a liderar o desenvolvimento da economia nacional com base em tudo o que está a ser feito para melhor o ambiente de negócios em Angola.

O Presidente da República não deixou de lembrar o papel que Angola desempenha no continente como garante de paz e segurança, sublinhando os recentes esforços para sentar à mesa os lideres do Ruanda e do Uganda, num histórico encontro em Luanda, que permitiu a assinatura de um Memorado de Entendimento que visa acabar com os problemas antigos entre estes dois fundamentais actores da efervescente sub-região dos Grandes Lagos e vizinhos da turbulenta República Democrática do Congo (RDC).

As recentes actuações no Lesoto, na República Centro-Africana e ainda no culminar do processo eleitoral na RDC foram igualmente sublinhadas.

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Pedro Lauro C Muenho

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