General Zé Maria desviou 2 milhões e 50 mil dólares, documentos da batalha do Cuito Cuanavale custou apenas 350 mil dólares e não 2 milhões e 400 mil dólares

Vários factos são revelados agora, em relação aos documentos sobre a batalha do Cuito Cuanavale vendidos ao Estado angolano pelo Manuel Vicente da Cruz Gaspar ou “comandante Paulo”, um antigo membro do Batalhão Búfalo e do Directório de Tarefas Especiais (DST) do exército sul-africano.

Segundo “O Decreto” que cita fontes do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), António José Maria, mais conhecido por Zé Maria, ofereceu a sua filha, Nhanga Tyakupeta um milhão de dólares por encontrar uma informação de “suposta importância” nas redes sociais. Zé Maria tinha colocado no SISM, a sua filha para o assessorar na recolha de informações.

A semelhança deste “escândalo”, a fonte desvenda também que o dinheiro dado ao cidadão luso-sul-africano-moçambicano Manuel Vicente da Cruz Gaspar em troca da documentação Sobre a  Batalha do Cuito Cuanaval, não foram 2 milhões e 400 mil dólares: “este foi o valor recebido do camarada Presidente” disse.

Segundo fonte que vimos citando ao Manuel Vicente da Cruz Gaspar foi apenas dado “350 mil dólares ou seja resto do valor dado pelo antigo presidente terá sido dado outro destino” descreve a fonte.

Quanto ao teor dos documentos comprados pelo General José Maria, trata-se  de documentos e mapas sobre a batalha do Cuito Cuanavale, que na África do Sul já se encontram em Museu para o acesso do publico: “o chico esperto, Vicente fez-se valer e disse que correu risco e que para entregar aquela documentação precisava de 350 mil dólares” disse, afirmando que “eu estive com ele” contrariando assim a informação dos 2 milhões e 400 mil dólares.

Recorde-se que, José Maria disse em tribunal na quinta-feira, 12, que não considerava os documentos propriedade do Estado porque “foi José Eduardo dos Santos quem me deu o dinheiro para a recolha dos dados que vieram a constituir os documentos”.

O general acrescentou mais adiante que o dinheiro era do próprio antigo Presidente, que queria que se elaborasse uma história da batalha de Cuito Cuanavale para futuro estudo pelos angolanos

O general José Maria defendeu ainda a sua decisão de manter os documentos, afirmando que “não são secretos nem qualificados”.


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Pedro Lauro C Muenho

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