Que rumo toma a Angola nossa mãe, chefiada pelo General João Lourenço? Um império nasce. Se, ontem, apontou – se o dedo indicador contra o Patriota, imputando – o, de todos os erros do passado, até pessoas próximas do Patriota não algemaram a língua na boca, lançaram de má – fé, palavras alheias à defesa do patriota, e o acusaram de ser culpado de todo o crime que se cometera neste País. Pena é que, muitos desconhecem a grandeza imensa do Patriota, o Homem que deu tudo pela pátria, sacrificando a própria vida para o bem da nação angolana.
Hoje, assistimos o alçar de um novo império lourencista, constituindo – se no belo prazer do amiguismo, nepotismo e defesa dos interesses dos que lhe são contíguos, assim, não se duvida de que a nomeação de Edith Lourenço, e demais familiares e próximos à João Lourenço, é a manifestação viva de que um novo império do amiguismo e nepotismo de João Lourenço está a ser edificado. Por temperamento e sensibilidade ideológica, o seu entendimento da mecânica das relações políticas e sociais, com relação a marcha dos acontecimentos da famosa Nova Angola, que ele mesmo terá edificado, é excessivamente grosseiro, que o torna inábil para estabelecer um estado de equilíbrio político com o passado que o antecede, não mede vocábulos para acusar aos seus: chamou aos seus de marimbondos, ameaçou os seus coetâneos de que iriam queimar no fogo, disse à clã de Eduardo dos Santos de serem traidores da Pátria, perseguiu a Isabel dos Santos, a Zeno dos Santos e a Tchizé dos Santos, ameaçou de todas as formas aos que defendem Eduardo dos Santos, actualmente, acusou os seu de terem estragado o País e de serem gente apátrida. Afinal de contas quem são os marimbondos? Quem são os que estragaram o País? Quem são os traidores da pátria? E quem são os destinados à queimar no fogo como diz Lourenço: cuidado com o fogo?
Pois é, sem o MPLA, o General jamais seria general, nem sequer teria chegado à dimensão de um Presidente, como hoje se atreve a negligenciar o seu próprio Partido, e, a aterrorizar a imagem do líder que dirigiu o Partido – MPLA nos momentos mais tenebrosos da história? É coisa para a própria história contar. Se de facto, os do MPLA são traidores da Pátria o Senhor General terá sido um Patriota? Onde esteve o Senhor General João Lourenço quando assumiu altos papéis da administração do Estado e do Partido, e dirigiu solenes lugares em que o MPLA iluminado por Eduardo dos Santos o apontava? Excelência Senhor Presidente General João Lourenço, a história recente da Nova Angola que o senhor ergueu, permite – nos tornar líquida a conclusão, sendo a qual, ninguém é inocente, nem sequer a Sua Excelência, que canonizou – se em diabolizar Eduardo dos Santos e sua clã. Todavia, a vulgarizada guerra que Vossa Excelência criou, acabou desmoronando o MPLA e transformá – lo num dejecto desprezível, à dimensão de um clube de amigos que terá solto o País e deixado à deriva, dividindo os seus recursos nos que o dirigiam. Desde logo, hoje, ninguém mais acredita no MPLA, porque o Senhor divulgou todos os segredos do MPLA, e tornou – lo sujo, quanto uma prostituta desprezada e sem valor. Até bebês, falam mal do MPLA.
Desde logo, o Senhor pode ganhar as eleições de 2022 (está mais que claro que isso há de acontecer), porém, o MPLA, está completamente enxovalhado e desacatado pelo povo angolano por causa de Vossa exposição do Partido em hasta pública, apontado como sendo uma cúpula de amigos corruptos, porque o Senhor, fez do MPLA uma carne podre exposta às ruas do País para todos sentirem o cheiro que essa exala, porém, ninguém é inocente, até mesmo o Senhor General, não é nenhum inocente, neste País.
O actual regime que dirige Angola, está a depreciar o valor do MPLA, tornando o Partido, dotado de uma aparência tímida, elevando o desprezo do Partido no seio popular, invertendo o adágio subterrâneo de Neto, MPLA é o povo, o povo é o MPLA. Com certeza, o estatuto de guia (JLO) permite – lhe tudo, até aniquilar a imagem do Partido e do seu Patriota.
Nem o pranto, nem o tremor convulso da centena de legiões de eduardista, sabem calar a opressão edificada pelo império lourencista, mas contudo, João Lourenço, acorre à teoria da auto – destruição, porque destruindo a imagem do Patriota e do MPLA, destrói – se à si mesmo. Encena – se, deste modo, um suicídio colectivo da imagem do MPLA e do seu Patriota, cumprindo – se no fundo o clamor bíblico de Paulo em Tessalonicenses: Tenham cuidado para ninguém retribuir o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros, e para com todos. Porém, a perseguição à Eduardo dos Santos, não aniquila apenas a imagem do Patriota, e a dignidade de sua história, acaba também, a hegemonia política do MPLA e sua popularidade. As façanhas brutais de João Lourenço contra a imagem de Eduardo dos Santos, fará dele, ícone do destroço do MPLA, no seu futuro, amanhã.
Dizem que João Lourenço, anda por aí, pela boca de seus fiéis seguidores, a ameaçar todos que defende o Bom Patriota, contra os que injustamente falam mal dele, contra os que o acusam de ter violado de forma cíclica os Estatutos do MPLA em 2017, quando tomou o País, e por sistemáticos atentados à saúde de Eduardo dos Santos, que por um fio perder – se - ia na morte, quando assistiu – se um simulacro de combate à corrupção, por orientação e decisão do presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, capitaneado pela Procuradoria-Geral da República, levando a população ao rubro, com a detenção de alguns antigos dirigentes, todavia, Eduardo dos Santos, mal estava refeito do primeiro embalo (prisão do filho), recebia a notícia de violação domiciliar da FESA, por parte de agentes policiais, ao serviço da DNIAP, fortemente armados, como se o local fosse um covil de bandidos, para prender o presidente da Fundação, Ismael Diogo, sem que da diligência tivesse sido notificado, como determina a lei.
João Lourenço violou de forma cíclica a constituição e colocou em causa a vida do Patriota Eduardo dos Santos, todavia, não é apenas Eduardo dos Santos que sofreu os choques da destruição de sua imagem, é o MPLA que está de rastos, considerado por João Lourenço como um Partido de criminosos, porque, se hoje o povo diz isso, é porque Lourenço expôs todos os segredos do MPLA, desde logo, a acção, justifica a consequência.
Outra manifestação da debilidade do MPLA causada por João Lourenço, é o ter – se convertido aos modos dos jovens actuais, hiperactivos, e objectivos materialmente. Esse pensamento político, é perverso, de um génio da lâmpada fundida, em vez de dar o elixir do MPLA, para o rejuvenescer e torná – lo mais forte e poderoso, faz - o ao contrário, aniquila o Partido e a sua imagem, pois que, esse pensamento não é racional, é emotivo. E aí, vem todo um sistema de crise política do MPLA, integridade do Partido nas bases abalada, popularidade do MPLA destroçada.
Há temas que as pessoas ditas analistas políticas em Angola não versam, um deles é o da decadência do MPLA, face as péssimas políticas de João Lourenço. Esta política lourencista, não acrescenta nada ao currículo do Partido, tornando - o, pelo contrário, débil, infiltrado no desprezo popular à olhos de todos, longe de ser uma estrela iluminadora, esta afirmação, está a florescer e a ganhar raízes, basta observarmos o que se passa hoje nos subúrbios de Luanda e do País fora, a expressão: o MPLA é Partido dos gatunos, tomou o eco dos debates nos taxs, nos autocarros, nas ruas e nos subúrbios do País fora. No âmbito da credibilidade popular do MPLA, está – se no abismo: o Partido está completamente desacreditado pelo povo angolano, João Lourenço, é o único aplaudido, ficando o Partido entregue à deriva, à sua sorte.
Toda trama principal da obra do MPLA, actualmente, anda em torno de costumes ignóbeis, que são expostos ao público por João Lourenço, é inevitável que o MPLA corroa, com este espírito de exposição pública dos erros do passado do Partido.
Há provas de sobra de que as eleições de 2022 contarão com um elevadíssimo índice de absentismo popular: primeiro por não acreditarem mais em nenhum Partido, segundo, pelo facto do MPLA estar completamente sujo pela exposição pública de JLO, terceiro, por não existir oposição alguma capaz de os convencer a votar, desde logo, JLO ganhará as eleições, mas o índice de absentismo às eleições será estridente.
Por: João Rodilson Hungulo
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