Apesar de Angola insuflar um faro de mutação política e de independência de expressão verbal dos cidadãos, passam no País, nos últimos tempos, coisas tão nocivas e desdenhosas, que a minha esperança de estrear a contemplar o País a harmonizar – se consigo próprio, e, em liberdade permanente de expressão, permanece dotada de incertezas. Fui alvo de ameaças sucessivas, até de extinção física, por elementos desconhecidos, cujas razões eram apontadas como sendo eu, defensor acérrimo de Eduardo dos Santos, através da escrita, querendo dizer que, defender Eduardo dos Santos (O Patriota), quase que sacrificaria a minha vida. Porém, não me rendi aos escarnecedores do Patriota, que me intimavam que fosse cessar de escrever em benefício do Patriota, e abocanha – lo a índole, da forma mais perversa e miserável possível … sem escrúpulo, nem piedade alguma, para que se eleve o verbo desprezar ao cimo de uma montanha, com um papel sublime face ao actual contexto de coisas imputadas por João Lourenço. Porém, permaneço em pé, firme como no início, de pedra e cal, inamovível, e sem ferrugem: “não estou, nunca estive, e jamais estarei pronto a trair o Eng. José Eduardo dos Santos (O Patriota). Estarei ao lado do Eng. José Eduardo dos Santos até à consumação da minha vida, na face da terra.
João Lourenço, em 2017/2018, deve ter batido o record internacional da exoneração, e ataques à figura do Patriota, e aos que lhe são próximo. Todavia, vinha anunciando algures, que a indicação de Isabel dos Santos ao papel de PCA da Sonangol, e de Tchizé a gestão da TPA2, eram factos que traduziam nepotismo e amiguismo. A ideia de João Lourenço, sobre o combate à corrupção, de facto, contemplava um movimento activo de destruição à imagem de Eduardo dos Santos, primado em acções de exoneração de familiares próximos à Eduardo dos Santos, e de acusações cíclicas a figura de Eduardo dos Santos, como culpada de tudo isso, cuja justificação, exaltava a indicação destes à lugares que não lhes cabia exercer, desde logo, era nas palavras do Dono de Tudo Isso (General João Lourenço), um amiguismo ou nepotismo. Porém, os traços da actualidade, caracterizam – se por um sistema de indicação cíclica à seus compadres, irmãos e familiares, bem como amigos próximos, cuja magnitude, é excelente exemplo de negócios do Estado, pela ironia do destino, tal facto era chamado por Lourenço de nepotismo, quando não media esforços em lançar – se contra a figura de Eduardo dos Santos. Todavia, Edith do Sacramento Gonçalves Lourenço Catraio, se tornou figura central dos negócios do Estado, assim, não se duvida quando se tornou accionista fundamental da Dicorp, uma das mais excelentes e luxuosas empresas de diamantes, que rentabiliza milhares de dólares para os sócios.
Recentemente, criou-se um consórcio privado para a realização de voos domésticos que beneficiou de uma garantia soberana do Estado angolano, as famosas garantias soberanas, para a aquisição de seis aviões no Canadá. O consórcio, tem como sócios o irmão do Presidente angolano, Sequeira João Lourenço, também indicado pelo Presidente da República ao cargo de secretário-executivo da Casa de Segurança do Chefe de Estado, e proprietário da empresa de aviação SJL. O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente, Frederico Cardoso, dono da empresa Air 26, e o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente, o general Pedro Sebastião, dono da empresa Mazewa, são as pessoas mais próximas que rodeiam o próprio Presidente que já estão a apoderar-se daquilo que é público e estão, basicamente, a manter o estatuto de principais dirigentes do país e principais homens de negócios. Esses indivíduos, já tinham as suas empresas falidas e estão agora a receber oxigénio porque João Lourenço está no poder.
Mas apontar Eduardo dos Santos (O Patriota) como culpado da crise: não cura o sofrimento do povo angolano, pode cura apenas o espírito de raiva contra o passado, mas os problemas da crise continuarão em pé. Enquanto isso, João Lourenço, não resiste ao nepotismo, aponta a sua irmão e deixa – a entrar na cadeira mais alta da embaixada de Nova York, no papel de embaixadora daquele lugar sublime, João Lourenço, toma assim as críticas que fazia contra Eduardo dos Santos ao tornar a sua irmã de nova inquilina daquele espaço, em representação ao Governo Angolano. Com estes actos, de amiguismo e nepotismo, João Lourenço, contradiz – se a si mesmo, quando exonerou Isabel dos Santos do cargo que exercia, quando anulou os contratos da Semba Comunicação que eram exercidas por Tchizé dos Santos, cuja justificativa era peculato e amiguismo.
Por: João Hodilson Hungulo
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Vai a merda
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