O antigo Presidente da República de Angola, engenheiro José Eduardo dos Santos, foi notificado para comparecer, nos próximos dias, na Direcção Nacional de Acção Penal da Procuradoria Geral da República (DNIAP) “a fim de prestar esclarecimentos”, confirmou ao ODecreto fonte da sua residência no Miramar, que nos remeteu ao director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da PGR, este por sua vez não confirmou nem desmentiu a informação.
José Eduardo dos Santos, ficou no poder cerca de 38 anos agora é apontado pelos seus antigos companheiros de partido como tendo desviado o país para um mar de corrupção.
Sem avançar mais dados sobre os motivos que levaram à notificação do também antigo presidente do MPLA, a nossa fonte minimizou esclarecendo que: “JES tem sido associado e citado em vários processos crimes que decorrer trâmites em Tribunal e outros em fase de instrução preparatória” disse a fonte.
A notificação ao antigo presidente da República José Eduardo dos Santos, que se encontra no Reino da Espanha, já mereceu reação.
Segundo a nossa fonte, Eduardo dos Santos, após ter recebido a comunicação do seu homem directo Luís Fungo, disse que ligaria ao actual presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço.
Segundo a mesma fonte “hoje as dez horas os elementos da PGR levaram uma notificação para o ex-presidente JES no Miramar” tendo garantido que “quem recebeu foi o adjunto do Fungo o ex ajudante de campo Hassite Salongo e o mesmo ligou para o Luís Fungo a informar está situação” disse acrescentando que no mesmo Luís Fungo informou ao JES, que garantiu ligar para João Lourenço para entender as razões.
Recorda-se que no último encontro que João Lourenço manteve com Dos Santos, na sua residência no Miramar, em Luanda, dias antes de JES viajar, o antigo Chefe de Estado recusou qualquer tipo de apoio logístico do Estado angolano (a que tem direito) na viagem a Espanha.
Contactado o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da PGR, Álvaro João, o mesmo não confirmou nem negou a informação.
Fonte: O Decreto
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