99% das drogas que circulam em Angola, entro no país em nome da presidência da república e da FESA

Em Angola entra muita droga pela FESA, Presidência da República, e tudo chega em nome da Casa Militar e da Fundação Eduardo dos Santos. O que hoje diz-se, que fez-se apreensão de drogas no Senegal,  alegadamente, vinha em nome de uma destas instituições acima citadas, denunciou recentemente o antigo agente dos Serviços de Investigação Criminal ao Jornal  Hora H.

As drogas que eram apreendidas no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em Luanda, nunca eram de uma só pessoa; estamos a falar de angolanos, nigerianos e tantas outras nacionalidades, mas por detrás haviam os tubarões que protegiam os traficantes, disse a fonte. “Nós, como efectivos no aeroporto tínhamos a missão de fazer a apreensão das drogas e encaminhar para à direcção e, lá a direcção dava a sequência das investigações; assim perdíamos o rasto do desfecho da matéria.” A fonte salientou ainda que a droga rende muito dinheiro em Angola, mas não se compara com a África do Sul e nos países da Ásia, apesar de que nestas paragens, se seres apanhado com uma grama de droga és condenado a pena de morte. Já tive problemas com um brigadeiro que trabalhava na Presidência da República. Quando impedi a saída de uma bagagem onde havia drogas, infelizmente, a droga acabou por sair no período da noite, para falar de uma senhora bem conhecida que também havia se implicado comigo e tantos outros, denunciou a fonte. Muitos dos traficantes trazem a droga para Angola e posteriormente levam para África do Sul porque os armazéns de Angola, naquele país, não são muito supervisionados, e aí os barões conseguiam levantar e comercializar com facilidade. “Me lembro que, quando nós prendemos um indivíduo chamado João Tchivange, que quis me subornar, o denunciei e, no acto de interrogatório assumiu a tentativa de corrupção,” disse. A fonte afirmou ainda que os casos de tráfico de drogas no país não diminuiu; a tendência é aumentar e, há dias vimos notícias sobre drogas apreendidas, apesar de que, a tendência é ocultar, mas o que se constata, a venda de drogas está pior que as senhoras que vendem fuba. Com a vinda do Presidente João Lourenço, as coisas têm vindo a mudar para melhor, porque fechou várias portas e muitos dos dirigentes que estavam habituados com a vida fácil estão a enveredar para negócios ilícitos, afirmou o ex funcionário do Departamento Nacional de Combate as Drogas, dos Serviços de Investigação Criminal ao Jornal Hora H. Este semanário vai trazer à baila, nas próximas edições, alguns rostos de figuras implicadas no tráfico de drogas.

238 QUILOS DE COCAÍNA APREENDIDAS NO SENEGAL

Recentemente foram apreendidas duzentos e trinta e oito quilos de cocaína no porto de Dakar, na alfândega senegalesa e, a mesma tinha como destino Angola. Tornou-se público num comunicado de imprensa da instituição em causa, daquele país. “A droga foi descoberta em quatro carros novos, de marca Renault, num lote de 24, abordo de um navio proveniente do porto de Paranaguá (Brasil) com destino a Luanda (Angola)”, precisa a fonte. A alfândega indicou que os seus serviços abriram logo um inquérito para revistarem todos os carros suspeitos.

GOVERNO ESCLARECE DROGA APREENDIDA NO SENEGAL

O ministro do Interior angolano, Ângelo da Veiga Tavares desmentiu  que a Presidência da República de Angola tenha encomendado viaturas do Brasil que carregavam droga dissimulada no seu interior, apreendida no porto de Dakar, Senegal. “O que podemos dizer já, claramente e desmentir é o facto de essas viaturas serem propriedade ou terem sido encomendadas pela Presidência da República (de Angola). A Presidência da República não fez encomenda de viaturas, não tem nenhuma ligação ao assunto”, disse. Segundo as agências noticiosas britânica Reuter e espanhola EFE, as autoridades do Senegal anunciaram, no domingo, a apreensão de 798 quilogramas de cocaína escondida em carros transportados por um navio proveniente do Brasil e que, supostamente, tinham como destino Angola. O ministro confirmou ter sido apreendida a droga dissimulada em mercadoria que se destinava à Luanda, cujo proprietário se desconhecia.

Fonte: Jornal Hora H


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