A data histórica do nascimento de José Eduardo dos Santos (1942, ao 28 de Agosto em Luanda), marca o epílogo de uma era cinzenta da história do povo angolano, representa para os angolanos a vinda de um ser único, que haveria de desenvolver uma série de acções com as quais acabaria por responder os anseios profundos e mais elevados do povo angolano. No entanto, a sua data tem um carácter singular, acima de tudo, um carácter nacional e sistêmico no âmbito da Pátria Angolana, é uma data de interesse público, porque corresponde ao nascimento do herói, do patriota, do nacionalista, e amigo do povo, que veio ao mundo para dar por resolvidas as preocupações de sua época:
a) A consumação do processo de independência;
b) Anulação da pena de morte;
c) A paz regional, a paz nacional, a reconciliação nacional, a integridade territorial e a unidade entre todos os angolanos de variadas etnias, culturas, regiões, religiões e convicções políticas. O perdão aos militares da oposição;
d) O reconhecimento e o pedido de desculpas a todos Angolanos pelos erros cometidos;
e) A transição pacífica e única em África, sem imposição de nenhuma força estrangeira, nem Primavera Árabe;
José Eduardo dos Santos é e será para sempre um património patriótico, uma biblioteca viva do padrão de liderança ao nível nacional, um bom patriota, um grande nacionalista, os seus feitos são provas mais exaltadas de que o seu dia deve ficar na história como um feriado de natureza nacional.
A vida e obra do Patriota, em boa parte apresenta – se como a história inédita da pátria angolana, hoje, deveria ter uma visão de valor nacional relativo à sua grandeza histórica, pois que, é a data de nascimento de qualquer indivíduo que configura engrandecer de sua existência, correspondendo ao dia em que este vem ao mundo, essa data, deveria tornar – se num verdadeiro feriado nacional para que os angolanos se recordem desta data como a que corresponde ao nascimento do libertador, do enviado de Deus, do líder entre todos os líderes, do homem da Pátria, acima de tudo, do humanista e bom patriota. Essa data esboça um quadro da angolanidade, no seu sentido morfológico, histórico, nacionalista e patriótico, por apresentar a relevância de um homem que deu sentido a história e deu forma ao passado, sem o qual, não nos seria possível chegarmos até aqui, aliás, o futuro que nos espera, não seria nosso. Com efeito, o significado e valor do 28 de Agosto é directamente proporcional ao 11 de Novembro, porque sem essa data, não teríamos, entre nós, o homem que haveria de libertar a pátria e tornar Angola um País digno no panorama mundial. Essa data deve afigurar - se, hoje, como uma das mais relevantes datas históricas para a nação angolana, para a história do povo angolano, uma vez que a história de José Eduardo dos santos, cruza – se com a da pátria angolana, ao mesmo tempo que se reclama nova compreensão da dimensão do 28 de Agosto, e, diversas avaliações sociológica e histórica sobre o impacto nacional desta data para a vida dos povos de África Austral. Até aqui, pouco, e incompletamente essa data é atendida e valorizada no meio dos políticos actuais de Angola, na sua singular originalidade, e superioridade histórica e patriótica.
Quando José Eduardo dos Santos nasceu, Angola sentia os efeitos de uma crise económica que devastava o mundo, por causa da Segunda Guerra Mundial, que se tinha iniciado em 1939. A guerra afecta sobretudo os países europeus, entre eles Portugal que, apesar de não participar militarmente, não escapa aos seus efeitos. Angola ainda era uma colónia portuguesa e curiosamente é durante a
guerra que abranda a resistência angolana ao colonialismo. Mas a repressão colonial não diminui. A economia angolana, enquanto colónia, vive sobretudo das grandes fazendas de café e algodão, onde se manifesta mais a exploração aos trabalhadores.
1961 é um dos anos mais decisivo na vida de José Eduardo dos Santos que começa com a revolta na Baixa de Cassange, em Janeiro. Um mês depois, há o assalto às cadeias de São Paulo e, em Março, os ataques às fazendas do Norte de Angola. Intensifica-se assim a revolta angolana contra a colónia. Portugal reforça o número de tropas e polícias em Angola. Nos bairros de Luanda, aumenta a contestação e muita gente decide lutar contra os portugueses. Em Novembro, José Eduardo dos Santos, depois de estudar no antigo liceu Salvador Correia, junta-se ao MPLA e mais tarde é obrigado a exilar-se em Brazzaville, capital da República do Congo. Começa nesse ano a pressão internacional sobre Portugal para permitir as independências das colónias.
O sacrifício do Eng. José Eduardo dos Santos, desafiou as impossibilidades, porque, conquistou proezas naquilo que parecia impossível. Podemos então relevar, o significado e sentido de expressão do 28 de Agosto, como o dia do patriota e nacionalista Engenheiro de petróleo, e, singular lutador em prol da liberdade da paz do povo angolano, a fim de justificarmos a actualidade e o valor relutante de sua data de aniversário que carrega um significado histórico, de dimensão pública, não se pode afirmar que o nascimento de José Eduardo dos Santos pertença singularmente ao interesse de sua família, pois que Eduardo dos Santos, já não é apenas uma figura de sua prole, ou de sua parentela, é, antes de mais uma figura da nação angolana, é dever de todos os angolanos comemorarem e enaltecerem o 28 de Agosto, como o dia mais importante da história que corresponde ao dia que cruza com a vinda daquele que viria dar sentido situacionista do País em todos os níveis e domínios.
José Eduardo dos Santos chega à presidência de Angola em Setembro de 1979, pouco depois da morte do primeiro presidente António Agostinho Neto. O país enfrenta uma guerra em várias frentes: interna, a civil, e externa. Angola está no centro do furacão da guerra-fria e José Eduardo dos Santos emerge como negociador: defende a independência da Namíbia, o fim do ‘apartheid’ e a retirada das tropas sul-africanas de Angola. Em troca, admite a retirada das tropas cubanas. A meio da década de 1980, o mundo teme o pior: uma possível guerra à escala mundial, entre o bloco de países apoiado pela União Soviética e o dos aliados dos EUA.
Enquanto o mundo assiste, em directo, à guerra do Golfo, com os ataques dos EUA ao Iraque, Angola negoceia a paz. Os acordos, assinados em Portugal, resultam em eleições que José Eduardo dos Santos e o MPLA vencem, mas não são reconhecidos por Jonas Savimbi. É o regresso da guerra, mas Angola passa a ter outros amigos. Pragmático, José Eduardo dos Santos consegue recolher apoios de Cuba aos EUA, da Europa à China. Angola deixa o monopartidarismo e adere à democracia multipartidária. A URSS e o bloco socialista desfazem-se. A economia da China desponta.
A morte em combate de Jonas Savimbi traz a paz a Angola, a partir de 2002. José Eduardo dos Santos vence as eleições de 2008 e as de 2012. A Constituição é alterada e Angola atinge crescimentos económicos como nunca tinha visto. As guerras moram longe, no Iraque, Afeganistão, Síria, mas África também não escapa: a Líbia fica com o poder na rua, a Nigéria enfrenta os extremismos religiosos, a República Democrática do Congo defronta-se com movimentos rebeldes, a República Centro-Africana vive à beira do caos. José Eduardo dos Santos acumula a chefia do Governo com a mediação de conflitos africanos.
Perpassa entre o pensamento de alguns dos mais distintos intelectuais angolanos dos finais do século XX e inícios do século XXI, um diagnóstico muito favorável sobre o impacto histórico do 28 de Agosto. A missão histórica do 28 de Agosto aponta para uma data de carácter patriótico que nos apresenta uma filosofia única para as variadas situações que foram surgindo e minando o curso natural da história, no seu passado, ontem. Essa data, tem uma dimensão acima de qualquer uma data nacional, talvez, somente o 11 de Novembro de 1975 tem um valor similar. O espírito do 28 de Agosto tem um cunho original, [e] a sua acção limita-se à receptividade das variadas preocupações e anseios públicos dos angolanos para colocá – los à disposição de um resultado plenamente alcançado através da participação activa do homem que veio ao mundo neste mesmo dia:
a) Fez uma substituição impossível;
b) É o herói do dia da libertação de África Austral, adoptada pela SADC;
c) Passou de uma República Popular à uma República;
d) É o autor da primeira Constituição puramente angolana realizada em 2012;
e) É o Pai da Nação Angolana, por mantê – la unida;
f) É o Pai da Reconciliação nacional e da Reconstrução Nacional;
g) É o arquitecto da paz;
h) É o humanista e bom Patriota;
Por seu lado, o 28 de Agosto representa uma data com «espírito nacional», como «prova a nossa pátria nas suas diversas formas de resoluções de problemas complexos de carácter quase irresoluta». Na Arte de Ser Angolano de José Eduardo dos Santos, pode – se encontrar as manifestações da actividade em que melhor se revela a alma da pátria, anota – se que, «corresponde à nossa superioridade ideológica, uma grandeza de superioridade filosófica», expressão do génio angolano que «é mais racional que emotivo». Por isso, remata, «José Eduardo dos Santos» não veio para observar o tempo e as circunstâncias em Angola a passarem, veio para libertar a nação e o seu povo, veio para dar sentido ao passado, ao presente e até ao futuro que havemos de viver, porque o tempo ligou – se com seu tempo todo … Veio para dar a própria vida à nação e aos seus filhos; veio como juízo que daria sentido às circunstâncias impostas contra a República… Não se contentou, em viver o
sofrimento do povo, acorreu à todas as formas de libertá – lo da opressão e do baile do canhão. Porém, o pessimismo do nosso tempo, tem um peso obscuro e a nada sabe dar honra; dá, por isso, um verdadeiro horror à história de José Eduardo dos Santos, envolvendo – a no descrédito, dando a essa tão importante data um vazio, imaginando – a como sendo desnecessária à vida pública angolana, cuja expressão desvalido encontrá- se, em tudo o que não entende o impacto histórico desta data para o âmbito nacional e do povo angolano.
Posição contrária à quem deprecia o 28 de Agosto, tem os próprios factos realizados por José Eduardo dos Santos, com os seus mais elevados sacrifícios para a nação angolana, para os quais, o 28 de Agosto «é certamente uma data histórica inquestionável»: é possível reunir elementos comprobatórios de que conseguiram, em determinados momentos dar cor ao 28 de Agosto e torná – lo vislumbrante na magnitude histórica desta nação. Estabelecer um clima de interesse por parte do mundo séptico quanto ao galardão bem merecido ao 28 de Agosto para a Pátria angolana, pela criação de um feriado nacional, para que cada um de nós angolanos saiba encontrar – se no seu consciente com o significado ideológico desta data, e possa responder a utilidade nacional de tal data, ao reflectir sobre o impacto histórico desta data, de carácter nacional, e, com valor inédito para África Austral. O que distingue as diversas datas históricas da nação angolana, hoje, é a preferência política angolana, dada a este ou àquele problema inerente à determinada data que caracteriza um certo facto ou assunto, ou um certo indivíduo. Aliás, são os problemas que animam ou desanimam as datas históricas, porém, não devemos relevar os problemas, e fazê – los mais importantes que as datas de nossos líderes, é necessário saber, enquanto os homens lutam, a pátria continua, e necessitará sempre de recordar – se dos patriotas que consagraram as suas vidas por ela. Aliás, utilizaram o seu sangue como a seiva bruta para a sua liberdade plena. Os sistemas, os regimes, os impérios, os reinos, os Partidos políticos, caem, outros desaparecem, não se duvida de Roma, Pérsia, Grécia, Egipto e grandes impérios do passado, que desabaram, e já não os encontramos vivos, os problemas por si acabam e desaparecem, mas a pátria e os seus patriotas colocados em frente de tudo e de todos, ficam para sempre e nunca morrem, permanecem gravados na história de cada nação sobre sucessões de gerações. Nesse sentido, o 28 de Agosto, é a marca distintiva da nação angolana, tornando – se uma data que deve entrar na história de Angola para todo sempre, atravessando épocas, séculos, períodos, gerações, etc, etc. A questão fundamental é a do sistema, que no entanto não a valoriza, nem sequer a reconhece, desde logo, por elevados ciúmes de seus actores e seus líderes.
HONRA E GLÓRIA AO 28 DE AGOSTO O DIA DO PATRIOTA!
Por: Dr João Rodilson Hungulo
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Pedro Lauro C Muenho
1 Comentários
Se ele fosse patriota o país não estaria tão degradado como está!
ResponderExcluirFaçam morrer a bajulação em vossos corações e sejam mais patrióticos!
Hoje tem angolanos morrendo a fome por causa de atitudes como estas, atitudes insolentes! Parece até k a bajulação é o vosso fôlego!
Parem de endeusar as pessoas! São vocês que pisam nos vossos próprios irmãos em troca de migalhas! É ridícula essa vossa atitude!
Porém, ainda vão a tempo de mudar... Ñ hesitem! É para o bem da nação