O empresário angolano, Silvestre Tulumba Kaposse não compareceu, ao primeiro aviso de uma notificação emitida pelo SIC, no dia 28 de Junho que o convocava para comparecer no departamento de investigação criminal da Samba, no dia 1 de Julho passado pelas 10h30, para prestar declarações no âmbito do processo 1264/19 que tem como instrutor processual Bernadino Alberto.
O processo em causa, segundo apurou o Club-K, foi movido por uma sobrinha do general Kundi Paihama, que reclama ter sido agredida por Silvestre Tulumba, no seguimento de um clima de acusações relacionadas aos negócios.
No recente desentendimento que resultou na sua notificação, a sobrinha de Kundi Paihama terá acusado Silvestre Tulumba de ser desleal ao tio e de ter criado uma armadilha para tomar de assalto as empresas de jogo do general reformado. Responsabilizou também Tulumba por um desfalque que ninguém “tomou em consideração”.
Irritado pelas acusações o empresário foi ter com a visada pedindo satisfação fazendo-se acompanhar por um grupo de amigos como Mendes Gabriel e Claudina Canganjo, Gika Gaspar, e um outro de nome impreciso que a terão agredido.
Silvestre Tulumba é conhecido como um sobrinho de afinidade de Kundi Paihama que se tornou depois num dos principais “testas de ferro” deste general reformado. Porém, antes da campanha eleitoral em Angola, aproximou-se a família Lourenço e os seus aviões passaram a ser usados para apoiar as deslocações que o então candidato do MPLA, realizava nas províncias de Angola. Quando João Lourenço tornou-se Presidente da República, o empresário era citado como estando a frequentar o palácio pelo menos uma vez por semana.
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