Laurinda Jacinto Prazeres Monteiro Cardoso (na foto), a actual a Secretária de Estado para a Administração do Território é tida, me meios do regime, como tendo ficado numa situação constrangedora, por ter atuado – antes de entrar para o governo de João Lourenço - como “testa de ferro” dos negócios privados da família do Juiz-Presidente do Tribunal Supremo, Rui Constantino da Cruz Ferreira.
Fonte: Club-k.net
“Testa de ferro” do Presidente do Tribunal Supremo
Varias empresas da família Ferreira, que resultaram do desmembramento do Grupo Arosfran, foram registradas em nome de Laurinda Cardoso e de Sidney Carlos Manita Ferreira, este último, filho do Presidente do Tribunal Supremo. Por lei, Rui Ferreira, esta impedido de envolver-se em negócios, razão pela qual, os investimentos da sua familia, estão em nome destas duas figuras.
A empresa ALLCOMERCE, conforme reportado em edições anteriores, está em nome de Laurinda Cardoso e esta por sua vez, passou uma procuração para Sidney Carlos Manita Ferreira, que ocupa o cargo de PCA, desta distribuidora de alimentos. Faz ainda parte - como sócio - desta empresa o jovem libanês, Mohammed Tajideen, em representação do seu pai, que está detido nos Estados Unidos da America por suspeita de ter usado a Arosfran para financiar a rede terrorista do Hezbollah.
Até Janeiro de 2018, estava também em nome de Laurinda Cardoso e Sidney Ferreira, a empresa “Cogimbo Imobiliária”. Documentos que o Club-K, teve acesso indicam que Laurinda alienou às suas ações a favor do libanês Khaled Hachen.
A família Ferreira detém desde 2016, o “Palmeira Suite Hotel”. Este hotel localizado em Talatona, encontra-se registrado em nome de Laurinda Cardoso e do empresário libanês Khaled Hachen. O Hotel conforme registro fotográfico, foi inaugurado pelo antigo ministro da Hotelaria e Turismo, Paulino Baptista “Mulele”, ladeado por Rui Ferreira.
O envolvimento da Secretária de Estado nos negócios da família Ferreira está a ser aproveitado por círculos da oposição (Bloco Democrático) que entender se esta jovem a governante declarou este património na sua “declaração de bens”, submetida a PGR, depois de ter tomado posse como membro do governo. Contudo, é no seio da sociedade civil, em Angola, que tem surgido interrogações por haver no governo angolano, uma integrante que partilha negócios com elementos acusados de usar os seus negócios para financiar o terrorismo.
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Bandalho
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