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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

Lourenço defende com todas forças os que assaltaram o país, e quase dois anos no poder ainda não fez nada para o povo



Várias são as figuras em que João Lourenço insiste em manter no seu governo que sempre foram acusados de corrupção e má gestão dos fundos públicos. O titular do poder executivo continua a mantê-las na sua governação, recebem indirectamente a sua protecção, violando a constituição da República e não se sabe porque é que a lei serve para uns e para outros não.

Houve o caso mais sonante do ex-vice-Presidente da República, Manuel Domingos Vicente, que estava sobre investigação de corrupção e falsificação de documentos. João Lourenço vociferou, bateu e rebateu para que o processo fosse transferido para Angola e as autoridades portuguesas para salvaguardarem as relações que estavam a ser beliscadas foram forçadas a ceder. Enquanto ocorria este processo de negociações, o Presidente da Republica tomou a posição de não nomear o representante da Embaixada Angolana na República Portuguesa e tudo parecia que era uma forma de pressão psicológica ao estado português. E só foi nomeado o embaixador de Angola para ir representar o país nas terras lusas quando aquelas autoridades mandaram o processo de Manuel Vicente para Angola.
Posteriormente JLo anunciou o repatriamento de capitais, mas não se fez uma investigação profunda, de quem roubou o dinheiro do país e guardou no exterior, não se disse ao povo soberano, quanto é que foi retirado de forma ilícita dos cofres do Estado e porque é que o mesmo valor desviado tem que voltar para as mesmas figuras. Os meios de comunicação social têm estado a denunciar vários factos de governantes corruptos e com provas, mas nenhum director foi chamado para mostrar as provas para se constituir um processo-crime contra o referido dirigente, mas quando é o contrário, os mesmos processam os jornalistas e acusam de calúnia e difamação, portanto que governo João Lourenço pretende ter nestes primeiros cinco anos de governação ? 
Depois da transferência do processo, já se passaram mais de três meses, as autoridades angolanas não dizem absolutamente nada para dar sequência às investigações do actual deputado.
Uma das figuras que não tem sido vista com bons olhos diante da sociedade é o governador provincial do Moxico, Gonçalves Muandumba, que era ministro da Juventude e Desportos no mandato de José Eduardo dos Santos, e que segundo fontes do referido Ministério, dava primazia ao nepotismo e o amiguísmo para se exercer cargos de relevo naquela instituição, e gostariam que a PGR, fizesse inquérito nas contas do MINJUD, para se aferir os destinos das verbas e dos supostos programas que eram apresentados diante da sociedade.
 Muandumba que também foi acusado de tentativas de corrupção a um dos semanários do país, voltou a merecer a confiança de João Lourenço no passado congresso do MPLA onde José Eduardo dos Santos entregou a direcção do partido a JLO. Na mesma senda Gonçalves Muandumba foi indicado para fazer parte do Bureau Político dos camaradas.
As políticas implementadas pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço não têm sido satisfatórias para os anseios da população angolana, e o que se vê é mais penalização ao povo do que fazer cumprir a constituição da República e JLo pode se transformar no pior ditador que o país já teve, caso os seus anseios de fazer Angola do seu jeito cair em saco roto. Desde a sua investidura aos 26 de Setembro de 2017, como Presidente da República de Angola, começou a dar passos que davam a entender a sociedade civil, aos políticos, religiosos e ao povo angolano que era o salvador da nação que há muito tempo estava sequestrada por políticos do MPLA.
Logo no princípio deu uma conferência de imprensa, onde a publicidade enganosa que passava nos meios de comunicação social públicos, era de que todos os órgãos de imprensa e jornalistas do país estavam convidados para a referida cerimonia, mas na data marcada foram seleccionados os meios e os profissionais que tinham que fazer perguntas ao Presidente João Lourenço. Já os jornalistas no Palácio Presidencial, o porta-voz da Presidência da República, Luís Fernando, anunciou os órgãos que poderiam fazer perguntas ao chefe de estado e maioritariamente foram os dos meios públicos, deixando de lado aquelas que eles sempre consideraram como imprensa privada, deixando os sites e jornais independentes de fora.
Na altura a população angolana criticou bastante a classe jornalística, com justa razão, porque não sabiam que os jornalistas foram submetidos a cumprir com as regras de casa e resumir apenas o país em duas perguntas e isso não é possível.

OPERAÇÃO TRANSPARÊNCIA

A operação transparência que começou a 25 de Setembro do corrente ano, veio mostrar que o estado angolano havia perdido o controlo do país, porque não se admite que uma província com mais de setecentos mil habitantes vivendo na pobreza extrema, os seus dirigentes locais não conseguem fiscalizar o espaço territorial.
Com a operação transparência, descobriu-se que a província da Lunda Norte não tinha executivo, porque com o fim da actividade de repatriamento, constatou-se que mais de trezentos mil cidadãos estrangeiros residiam ilegalmente naquela província com objectivos de explorar os recursos naturais do país. Fontes próximas ao Comando Provincial da Lunda Norte, afirmaram que durante a operação houve violações dos direitos humanos, vários militantes roubavam os bens dos cidadãos, obrigavam a vender os meios que possuíam e quando chegavam na fronteira eram recebidos as verbas e muitas vezes com torturas, e a questão que não se cala é onde é que os diamantes e dinheiros encontrados com os comerciantes das pedras preciosas foram?

Operação Resgate

A operação resgate, deveria começar nas administrações municipais, porque são os principais violadores da lei, são eles que roubaram o povo durante os quarenta e dois anos em que este governo está no poder, portanto é triste quando vimos pessoas que se dizem ser juristas e interpretam mal a lei, frisou recentemente William Tonet a um dos órgãos de comunicação social da capital do país.
Na altura, para o jornalista William Tonet, esta medida é ilegal porque viola a constituição da República de Angola, o que o Estado deve fazer é se organizar para o melhor funcionamento das instituições. De acordo com o jornalista, as receitas que o governo foi arrecadando durante vários anos chegaria para construir mercados de três ou quatro andares, mas ninguém vê os destinos das cotas que são cobradas aos pacatos cidadãos, e se as pessoas que dirigem o país saberem o que é a fome perceberam porque é que as pessoas vão a rua vender.
Muitos dos governadores, polícias, administradores, fiscais e ministros não dominam a lei do comércio angolano, porque até a mesma é clara e só falta uma boa interpretação, e o que vai acontecer é uma confusão a nível do país porque o povo não terá o que comer e o ministro Ângelo da Veigas Tavares não se pronunciou sobre as leis ambulantes e feirantes porque elas existem, afirmara Tonet.

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